quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

BALANÇO

31 Dezembro
Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo. Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação (Hebreus 9:27; 2 Coríntios 6:2).

BALANÇO

Mais um ano chega ao fim, e com ele este calendário também. Nosso objetivo é proclamar o Evangelho e falar do amor de Deus aos leitores. Mais uma vez, através destas folhinhas, Deus se dirige a todos os que não aceitaram ainda Sua oferta de graça, aos que são culpados diante dEle por causa da natureza pecaminosa que possuem e de suas más obras. Por essa razão, são merecedores de uma eterna condenação. Mas Deus deseja que todos sejam salvos.
Cada indivíduo não é responsável por tudo o que lhe acontece, mas é responsável pelas atitudes que toma e pelo que escolhe fazer com a própria vida. A Bíblia diz que um dia teremos de prestar contas ao Criador. Nesse dia marcado por Deus será necessário fazermos o balanço não apenas de mais um ano, e sim, de uma vida inteira. Podemos começar desde já analisando este ano que se passou, e qualquer que seja o saldo, temos de reconhecer diante do Deus santo que “Não há um justo, nem um sequer” (Romanos 3:10). Mas nem tudo está perdido!
De fato, há mais de dois mil anos Cristo morreu para nos salvar, Se entregou para expiar nossas faltas e eliminar todas as barreiras que nos separavam de Deus. Jesus Cristo dá a vida eterna a todos os que crêem nEle. Portanto, basta crer e obedecer à Palavra de Deus para sermos aperfeiçoados para sempre (Hebreus 10:14). Crer é dizer “sim” para Deus, que deu ao homem a responsabilidade de aceitá-lO.
Talvez este dia, que é o último deste ano, seja também a sua última oportunidade de dizer “sim”.
Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

OS ÚNICOS SALVOS?

30 Dezembro
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos
(Atos 4:12)

OS ÚNICOS SALVOS?

Muitas pessoas dizem que os “crentes” são arrogantes, pois "se consideram os únicos salvos". Infelizmente essa é uma interpretação muito comum — e muito errada também. Não são os “crentes” que dizem isso, mas é a Bíblia que expressamente nos informa que os únicos a serem salvos da condenação eterna são os que crêem no Senhor Jesus (Atos 4:12). Aquele “crente” que somente vai “à igreja”, que talvez até lê a Bíblia, dá o dízimo e observa as regras e estatutos de sua denominação e não tem o Senhor na condição de seu Salvador pessoa, é perdido assim como qualquer outro ser humano. Apenas se engana a si mesmo. Será que você ainda pertence a essa categoria de pessoas?
Cada vez mais as religiões cristãs e até não‑cristãs tendem a pregar o ecumenismo. Algumas delas, que até bem pouco tempo atrás eram bem veementes quanto as suas doutrinas, hoje em dia têm se tornado cada vez mais "politicamente corretas" e estão ensinando que todas as religiões são capazes de salvar o ser humano. Os crentes verdadeiros, porém, não pregam “religião”, mas o Senhor Jesus Cristo. É somente através dEle que o ser humano pode ser salvo. Os verdadeiramente salvos pregam a verdade da Palavra de Deus, porque foram salvos com base nela. E essa verdade não se molda a nada, não muda. Nunca!
Se você é uma dessas pessoas que consideram os “crentes” arrogantes por esse motivo, entenda que a questão não é se os “crentes” são os únicos salvos ou não, mas que O Senhor Jesus Cristo é o único que salva. Ser “crente” é uma conseqüência da salvação, que somente é encontrada no Senhor Jesus. Aceite o Senhor Jesus em sua vida, obedecendo a ordem divina (veja Atos 17:30 – a palavra “notifica” ou “anuncia” significa no grego também “ordena”), e passe, realmente, a gozar da certeza da salvação.
Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

“ESTOU ONDE ME SINTO BEM”

29 Dezembro

Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes

(João 6:26).

“ESTOU ONDE ME SINTO BEM”

Talvez uma das frases mais ditas pelas pessoas quando questionadas sobre que “igreja” freqüentar seja a do título acima: "Não importa aonde ir; você deve ir aonde se sente bem".

Alguns estavam agindo assim em João, capítulo 6. Nesse capítulo famoso o Senhor multiplica pães e peixes, fartando uma grande multidão. A Bíblia nos relata que eram em torno de 5.000 homens sem mencionar o número de mulheres e crianças certamente presentes. As pessoas se sentiram tão bem que queriam arrebatá-Lo, para fazê‑Lo rei de Israel, mas o Senhor Se retirou para longe delas. Aquelas pessoas estavam realmente se sentindo muito bem com aquilo, e seguiram-No até onde ele estava. Então, o Senhor começou a pregar (João 6:26). No versículo 60, muitas daquelas pessoas já não estavam se sentindo tão bem assim, até que, finalmente, no versículo 66, boa parte O abandona.

A Palavra de Deus não é agradável ao homem natural. A pessoa que recebe a Palavra de Deus se sentindo bem é como aquela semente que caiu em solo rochoso, que brotou, secando logo em seguida, para então morrer (compare Mateus 13:5 e 6, 20 e 21). A verdade é que todo ser humano sem Deus é um pecador e precisa do perdão dos seus pecados, para não acabar passando a eternidade no lago de fogo e enxofre.

Quantas pessoas você conhece que se sentem bem ouvindo isso? Quem não queria ter as bênçãos divinas já agora e depois viver eternamente na casa do Pai? Mas a verdade, que poucos querem ouvir, é que ninguém poderá alcançar isso sem aceitar a verdade sobre si mesmo e a salvação oferecida em Jesus Cristo.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O QUE É UM SANTO?

28 Dezembro

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo… aos santos que estão em Éfesos

(Efésios 1:1).

O QUE É UM SANTO?

Um santo designa uma pessoa separada para Deus. Tal pessoa deve viver “como convém a santos” (Efésios 5:3). Um santo deve viver uma vida de santidade, e andar de forma agradável a Deus. Porém não é isso que faz de uma pessoa um santo aos olhos de Deus. Vejam só: o Espírito de Deus chama os coríntios de santos — santos por vocação divina (1 Coríntios 1:2; 6:1-2) —, embora houvesse tantas coisas más na conduta deles que ele dedicou dois longos capítulos para repreendê‑los. Contudo, ainda assim, o apóstolo começa sua carta aos coríntios chamando-os de santos.

Mas o que é um santo, então? Cada crente verdadeiro — todo aquele que crê no Senhor Jesus Cristo — é um santo. Toda pessoa redimida por Seu sangue precioso é um santo. E porque foi redimida pelo sangue está separada do mundo. Na epístola aos Efésios, o apóstolo escreve a homens e mulheres que outrora eram “sem Deus”. Estavam separados de Deus, mas tornaram-se separados para Deus. Tais são santos. Ele os chama de “concidadãos dos santos, e da família de Deus” (Efésios 2:19). Tais são cidadãos dos céus, são santos. Se você crê no Senhor Jesus Cristo, se você foi lavado de seus pecados no sangue precioso, se você nasceu de novo e tem a vida eterna, então você é um santo!

G. C. Willis

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

domingo, 27 de dezembro de 2009

UMA VIDA EXCEPCIONAL

27 Dezembro

Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade

(Hebreus 10:9).

UMA VIDA EXCEPCIONAL

Os evangelhos nos relatam a vida do Filho de Deus, que se fez homem para vir ao mundo. Quando estudamos atentamente esses relatos, descobrimos neste ser único e sem pecado maravilhas que nos enchem de admiração.

Sua pobreza nos chama a atenção. Embora não tivesse nenhuma riqueza material, nunca se queixou por isso. Sua abnegação: não pensava em si mesmo, mas no bem-estar dos demais. Consideremos a paciência e tolerância com que suportou Seus inimigos, e também Seus discípulos. Por fim, Sua rendição a Deus não escapa a nenhum leitor atento.

Quando tinha doze anos de idade, disse aos seus pais: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lucas 2:49). Anos depois, quando Seus discípulos O convidaram a comer, declarou: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (João 4:34).

Em Sua vida de devoção a Deus não havia altos e baixos como a nossa. Jamais se deixou afastar do objetivo central de Sua vida: glorificar a Deus. A exclamação “Glória a Deus nas alturas” (Lucas 2:14) foi o motivo de cada ato de Sua prodigiosa vida.

O Senhor Jesus Cristo podia pronunciar com a maior propriedade as palavras do Salmo 16: “Tenho posto o SENHOR continuamente diante de mim” (v. 8). Nosso Salvador prosseguiu inexorável e firmemente no alvo de Sua vida até que declarou, depois de ter feito a expiação de nossos pecados: “Está consumado”.

“Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável” (2 Coríntios 9:15).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

sábado, 26 de dezembro de 2009

26 de Dezembro

"Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo." 1 Coríntios 3.11

A Bíblia é exclusiva e definitiva. Por isso ninguém pode lançar outra base sobre a qual a alma humana possa se fundamentar para a eternidade.

Jesus Cristo é a base imutável. O prazer e a alegria que o mundo oferece é fútil, porque é mutável e, portanto, passageira. As Sagradas Escrituras ensinam: "Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência."

Jesus Cristo é o fundamento eterno. Ele é o Filho do Deus eterno. A Bíblia diz que Ele nos dá uma salvação que dura para sempre. Jesus diz: "Eu lhes dou a vida eterna."

Jesus Cristo é o fundamento para a reconciliação. Ele lançou a base para a nossa reconciliação com o Deus santo: "...a saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões."

Jesus Cristo é o fundamento seguro e fiel. Onde você encontra segurança? Em lugar nenhum! Ainda que você possua muitas apólices de seguro, sua insegurança, sua inquietação e sua insatisfação não estarão banidas de sua vida. Refugie-se nEle: seguro nos braços de Jesus; seguro no Seu coração!

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO Cap.26:12-19

26 Dezembro

Neste dia, o SENHOR, teu Deus, te manda fazer estes estatutos e juízos; guarda-os, pois, e faze-os com todo o teu coração e com toda a tua alma

(Deuteronômio 26:16).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO (Leia Deuteronômio 26:12-19)

O convite de Hebreus 13:15 para sempre oferecermos sacrifícios de louvor a Deus é imediatamente seguido da exortação: “Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação”. Aqui também temos a questão dos dons imediatamente após a oferta das primícias ao Senhor (vv. 1-11). Os dízimos faziam parte da adoração de Israel, e o versículo 11 nos ensina o porquê: era necessário que o levita e o estrangeiro se alegrassem juntamente com o israelita. Da mesma maneira, somos exortados a compartilhar nossos bens com os outros, não para recebermos agradecimentos ou atenções, mas para que a pessoa com a qual compartilhamos dê graças ao Senhor pelas boas coisas que desfrutamos juntos (2 Coríntios 9:12). Fazer o bem no céu não será mais importante, pois obviamente não haverá a menor necessidade disso. Na terra, contudo, o Espírito de Deus relaciona este serviço ao louvor. É como se Ele nos desse uma oportunidade de provar nosso amor a Deus mais do que com palavras. Além disso, não esqueçamos a tocante razão que deveria ser suficiente para nós: “pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz” (Hebreus 13:16)!

Uma única coisa distinguia Israel “em louvor, renome e glória sobre todas as nações”: era a obediência aos mandamentos de seu Deus (vv. 18-19).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O CONDUTOR POR EXCELÊNCIA

25 Dezembro
Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas… A esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo
(Atos 2:32 e 36).

O CONDUTOR POR EXCELÊNCIA

Ao longo da História, sabemos que sempre houve líderes políticos e religiosos como Hitler, Stalin, Mao, Khomeini e outros. As multidões os seguiam, embora eles as explorassem e assassinassem muitos de seus próprios seguidores e conterrâneos.
Com Jesus Cristo tudo é completamente diferente. Ele não veio para que os seres humanos O servissem, mas para servi-los e dar Sua própria vida em resgate deles. Jesus não os escravizou, mas os libertou. Foi o único que pôde encarar Seus amigos e inimigos e lhes perguntar: “Quem dentre vós me convence de pecado?” (João 8:46).
O que diferencia o Senhor Jesus dos líderes humanos é que Ele é o Filho de Deus. E demonstrou isso com poderosas provas: transformou água em vinho, acalmou a tempestade, curou enfermos e ressuscitou mortos. Só o Filho de Deus podia executar tais milagres!
Apesar disso, os governantes judeus não O compreenderam e O desprezaram; e, exatamente por dar testemunho de ser o Filho de Deus, acabaram crucificando-O.
De fato Ele morreu, mas por Sua própria vontade. Disse: “Dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou” (João 10:17-18). Sim, o bom Pastor deu Sua vida pelas ovelhas, ou seja, pelos seres humanos que O receberam pela fé como Salvador pessoal. Ele é o único Salvador. Quem confia nEle e O segue escolhe o melhor condutor e está no caminho para alcançar o mais glorioso objetivo: a glória de Deus.
Extraído do Devocional Boa Semente 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

COMPAIXÃO DIVINA

23 Dezembro

Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos… Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados

(Hebreus 2:17 e 18).

COMPAIXÃO DIVINA

Todo salvo sabe com toda a certeza que o Senhor Jesus Cristo morreu não apenas para nos redimir, mas também viveu nesta terra por nós durante 33 anos. Ele o fez para ser capaz de nos acompanhar, a nós os cristãos, no caminho de nossa vida aqui em baixo. O que seria de nós, se o Senhor tivesse nos deixado simplesmente com os nossos próprios meios depois de Sua ascensão ao céu?

Por amor de nós Ele quis experimentar e saber todas as nossas circunstâncias, para que assim pudesse sentir conosco nelas. Ele era uma criança pequena com a natureza de uma criança e com as necessidades de uma criança. Ele passou por uma juventude e entende as necessidades de rapazes e meninas adolescentes.

Há alguma situação de um adulto em que Ele não poderia simpatizar conosco por não tê‑la experimentado? Ele estava cansado depois de uma viagem; assim entende quando estamos fatigados. Ele era familiarizado com a fome, porque uma vez ficou sem comer durante 40 dias. Na cruz, Ele exclamou que estava com sede. E Ele conhece o que é chorar junto ao túmulo de um querido amigo. Também foi tentado por Satanás, que o deixou depois de 40 dias, tendo falhado em fazê‑lO tropeçar. O diabo não pode se aproximar de nós com alguma tentação que o Senhor não conhecesse.

Desde que o Senhor está consciente das armas de Satanás, Ele sabe perfeitamente que poder nós estamos precisando na condição de cristãos, para resistir. De experiência própria Ele sabe o quanto é terrível a tentação de Satanás. Por isso, incessantemente, está intercedendo por nós diante de Deus, para que obtivéssemos a graça que precisamos na hora da tentação. Caro amigo, cara amiga! Confia nEle, conta com Ele em todas as circunstâncias de sua vida e não com coisas que Satanás coloca diante de nós, como a confiança no destino. Ele, o Senhor Jesus, é o único que pode nos guardar e sentir conosco em todas as situações de nossas vidas.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

NA ESCOLA DE DEUS

22 Dezembro
Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que, por um pouco de tempo, ter o gozo do pecado
(Hebreus 11:24-25).

NA ESCOLA DE DEUS

Moisés viveu 120 anos (Deuteronômio 34:7). Sua vida se divide em três períodos de 40 anos, como se fossem três fases na escola de Deus.
1. Viveu 40 anos no Egito na corte de Faraó. Ali aprendeu “toda a ciência dos egípcios” (Atos 7:22), ali conheceu o mundo e seus prazeres; contudo recusou semelhante vida e preferiu se unir ao povo de Deus, o qual padecia sob terrível escravidão.
2. Passou 40 anos em Midiã, região pobre e rochosa perto do Sinai. Como simples pastor de ovelhas, o mesmo homem que tinha experimentado os luxos do palácio real guardava o rebanho de seu sogro. Ali, na solidão, humildemente aprendeu a conhecer o próprio coração.
3. Durante 40 anos conduziu Israel através do deserto rumo à terra prometida. Ali aprendeu a conhecer a Deus, o Deus santo, que não pode suportar o pecado, e o Deus de amor que perdoa.
É surpreendente o fato de Moisés ter passado tantos anos em cada uma dessas etapas. E nós, será que já aprendemos as lições que ele aprendeu? Será que já passamos tempo suficiente no mundo para conhecer toda a miséria e degradação que há nele? Será que conhecemos Deus em toda Sua grandeza? Há duas maneiras de aprender tais ensinos: uma é chamar o Senhor somente quando as dificuldades nos superam. Outra é simplesmente crer na Palavra de Deus. Moisés foi um bom aluno da escola de Deus. Ele foi aprovado pelo Mestre supremo. E você, como tem se saído com as lições que Deus tem tentado lhe ensinar?
Extraído do Devocional Boa Semente 2009

domingo, 20 de dezembro de 2009

BENÇÃOS OU PROMESSAS DE DEUS?

20 Dezembro

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo

(Efésios 1:3).

BENÇÃOS OU PROMESSAS DE DEUS?

Essas duas palavras parecem significar a mesma coisa. Mas só parecem.

Podemos dizer que toda promessa é uma benção, mas nem toda benção é uma promessa. Por exemplo: "... Deus... deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Essa é uma benção e também uma promessa da parte de Deus — a vida eterna. Deus promete a vida eterna a todo aquele que crê em Seu Filho.

Há, entretanto, certas bênçãos relatadas na Bíblia, que não são decorrentes de uma promessa de Deus. O Senhor pode abençoar alguém com uma cura, por exemplo, mas isso não é uma promessa. É uma bênção concedida em Sua graça. Paulo, quando comenta com Timóteo a respeito de sua enfermidade no estômago, não menciona promessa alguma sobre cura, antes, recomenda-lhe vinho como remédio para suas dores. Paulo, aliás, não menciona sequer uma única vez alguma promessa de Deus a nós quanto a curas. Todavia nós somos seres carnais, com necessidades legítimas diante de Deus, como em caso de uma doença por exemplo. Podemos contar, não com a Sua promessa, mas com a Sua bondade e sabedoria, para cuidar de nossa saúde da melhor forma possível. Quanto à vida após a morte podemos, sim, contar com a promessa que Deus nos faz: "Quem crê no filho tem a vida eterna" (João 3:36).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

sábado, 19 de dezembro de 2009

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO. cp.25.13-19...

19 Dezembro

Às nossas portas há toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; ó amado meu, eu os guardei para ti

(Cantares 7:13).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO

(Leia Deuteronômio 25:13-19 – 26:1-11)

Entre todas as experiências humilhantes do deserto, ainda havia mais uma da qual Israel tinha de lembrar, e nós juntamente com ele. Amaleque covardemente tirou proveito do cansaço do povo ao atacar os fracos e desfalecidos. Prestemos atenção! O diabo raramente ousa atacar cristãos que andam em fé e confiança. No entanto, os desfalecidos são presas ideais para ele. Sabemos o que aconteceu com Pedro que seguia Jesus de longe (Lucas 22:54).

O capítulo 26 nos leva à terra novamente. Contudo, o passado não foi esquecido. O israelita, abençoado em sua colheita, chegando ao lugar escolhido pelo Senhor, tinha de relembrar tanto de seu passado iníquo quanto do poder divino que o resgatou a fim de trazê-lo para a boa terra. Então, como prova do reconhecimento da bondade de Deus, o israelita deveria colocar diante dEle sua cesta com frutos e prostrar-se com o coração cheio de gratidão e alegria. É uma bela ilustração da adoração do redimido que se lembra da gloriosa salvação que o alcançou, ofertando a Deus o “sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13:15) e dizendo ao Senhor: “Toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; eu tos reservei, ó meu amado” (Cantares 7:13).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

“EIS QUE EU DIZIA COMIGO:…”(2)

18 Dezembro

Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento

(Lucas 5:32).

“EIS QUE EU DIZIA COMIGO:…”(2)

Essas palavras de Naamã nos chamam a atenção. Todos nós padecemos de um mal infinitamente pior que a lepra: somos pecadores e por essa razão merecemos o juízo de Deus.

Muitas pessoas tentam resolver o problema de seus pecados à sua própria maneira. Mas só existe uma solução e é a que Deus providenciou. O único meio de salvação foi a morte de Jesus na cruz. “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).

Infelizmente, a esmagadora maioria das pessoas se recusa a aceitar o que Deus disse. Pensam que é humilhante demais. Não querem dever nada a ninguém, nem mesmo a Jesus. Por que não fazer nem que seja um pouco de esforço, ter um pouco de mérito na salvação? A Bíblia nos dá a resposta: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

“Eis que eu dizia comigo”. Pouco importa o que nós digamos ou imaginemos. O importante é escutar o que Deus diz e crer. Ele merece toda nossa confiança, pois deu Seu Filho unigênito para que todo o que nEle crê tenha a vida eterna.

“Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”, disse o apóstolo Paulo, acrescentando: “Mas, por isso, alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna” (1 Timóteo 1:15-16).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

“EIS QUE EU DIZIA COMIGO:…”(2)

18 Dezembro

Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento

(Lucas 5:32).

“EIS QUE EU DIZIA COMIGO:…”(2)

Essas palavras de Naamã nos chamam a atenção. Todos nós padecemos de um mal infinitamente pior que a lepra: somos pecadores e por essa razão merecemos o juízo de Deus.

Muitas pessoas tentam resolver o problema de seus pecados à sua própria maneira. Mas só existe uma solução e é a que Deus providenciou. O único meio de salvação foi a morte de Jesus na cruz. “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).

Infelizmente, a esmagadora maioria das pessoas se recusa a aceitar o que Deus disse. Pensam que é humilhante demais. Não querem dever nada a ninguém, nem mesmo a Jesus. Por que não fazer nem que seja um pouco de esforço, ter um pouco de mérito na salvação? A Bíblia nos dá a resposta: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

“Eis que eu dizia comigo”. Pouco importa o que nós digamos ou imaginemos. O importante é escutar o que Deus diz e crer. Ele merece toda nossa confiança, pois deu Seu Filho unigênito para que todo o que nEle crê tenha a vida eterna.

“Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”, disse o apóstolo Paulo, acrescentando: “Mas, por isso, alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna” (1 Timóteo 1:15-16).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

“EIS QUE EU DIZIA COMIGO:…”(

17 Dezembro

Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos.
Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes
(Atos 10:36; 1 Pedro 5:5).

EIS QUE EU DIZIA COMIGO:…”(1) – (2 Reis 5:11)

Debaixo de sua brilhante armadura, Naamã, general do exercito sírio, ocultava um mal que inexoravelmente o levaria à morte. Ele era leproso. A lepra é um símbolo de uma doença moral muito mais grave: o pecado. Cada ser humano padece dessa enfermidade. A Bíblia declara: “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Não se trata somente da morte física, mas também da morte no sentido espiritual, ou seja, a definitiva separação de Deus, o castigo eterno. Mas Deus não deseja a morte do pecador, mas que este se converta e viva.
Em um de seus combates, Naamã levou cativa uma jovem israelita. Quando soube que seu amo era leproso, ela disse à mulher de Naamã que havia um profeta em Israel que podia curá-lo. Naamã se pôs a caminho, imaginando com que honras seria recebido: “Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, e invocará o nome do SENHOR, seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso”. No entanto, o profeta nem o recebeu, enviou um mensageiro com uma ordem simples: “Vai, e lava-te sete vezes no Jordão”. A reação de Naamã foi: “Não são, porventura, Abana e Farfar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não me poderia eu lavar neles e ficar purificado? E voltou-se e se foi com indignação” (2 Reis 5:10-13). Mas seus soldados o convenceram a provar se aquela palavra era verdadeira. Só depois que ele obedeceu é que foi curado.
Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"....E nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor"

16 de Dezembro

"....E nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor" Isaías 65.19

Uma promessa maravilhosa! Você, filho de Deus, lá no alto não chorará mais, pois ali todo motivo para tristeza não existirá mais. No céu não haverá mais amizade rompida nem esperança frustrada. Enfermidades físicas e mentais, mal-entendidos, perigos e morte serão totalmente desconhecidos ali. Você pode ter certeza: no céu nenhum sofrimento o afligirá, nenhum pensamento de morte e nenhum prejuízo o oprimirá. Deus mesmo enxugará todas as lágrimas derramadas aqui na terra. Também, por isso, no céu você não chorará mais, porque todos os seus profundos anseios e desejos estarão satisfeitos. O "coração mau e incrédulo" será então substituído por um novo coração. Você estará diante do trono de Deus, sem defeito e sem mácula, e terá se tornado perfeitamente igual à semelhança de Seu Filho. Por isso, querido leitor, anime-se, pois: Deus "lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram."

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

O SEGREDO

16 Dezembro

Bendito seja o Senhor, que de dia em dia nos cumula de benefícios; o Deus que é a nossa salvação

(Salmo 68:19).

O SEGREDO

Uma mulher gravemente doente, sem chance de cura, estava internada em um hospital. Por causa da doença, nem sempre podia sair do quarto. Contudo, dela parecia emanar uma paz especial. Quando não estava junto dos demais pacientes, estes estranhavam, pois na presença dela os descontentes se calavam, os deprimidos se alegravam e os que precisavam de consolo se dirigiam a ela.

– Qual é o seu segredo? Eu também sou cristã, pertenço ao Salvador, mas apesar disso vou de vitória em derrota e não de “de força em força” (Salmo 84:7); perguntou certa vez uma paciente.

Aquela mulher sorriu e sussurrou: – Há uma receita que está no versículo 19 do Salmo 68.

– Ah, faz muito tempo que decorei esse versículo: “Dia em dia nos cumula de benefícios; o Deus que é a nossa salvação”, recitou sua companheira enferma.

– Sim, mas você esqueceu do principal.

– O principal? Qual é o principal? Curiosa, a mulher que havia perguntado subiu e pegou a Bíblia em seu quarto. Abriu no Salmo 68 e leu: “Bendito seja o Senhor, que de dia em dia nos cumula de benefícios; o Deus que é a nossa salvação”. Esse era o segredo!

Talvez você, leitor, tenha dito muitas vezes ao Senhor como Davi: “Das profundezas a ti clamo, ó SENHOR!” (Salmo 130:1), mas se esqueceu do principal: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios” (103:2), então não estranhe se sua vida espiritual ficar estagnada!

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O SOCORRO

15 Dezembro

Mas quanto a mim eu buscaria a Deus, e a ele dirigiria a minha fala. Ele faz coisas tão grandiosas, que se não podem esquadrinhar; e tantas maravilhas que se não podem contar

(Jó 5:8-9).

O SOCORRO

Certa noite, em um bar de uma grande cidade, Pedro conheceu uns jovens. Depois de algum tempo, alguns lhe convidaram a ir para outra cidade a fim de se divertirem. É claro que ele aceitou.

Quinze minutos depois, o motorista do veículo fez uma curva e parou em um estacionamento escuro. Os jovens sacaram uma faca e exigiram que Pedro lhes desse dinheiro. Aterrorizado, conseguiu fugir. Atravessou correndo as duas pistas da estrada e levantou as mãos pedindo ajuda. Mas nenhum carro parou. Por fim, um veículo se aproximou e freou. Pedro correu até ele, entrou, fechou a porta e gritou: – Corre, corre, aí vem eles! O motorista, um cristão que ia para casa depois de uma reunião evangelística, disse: – Não se preocupe, Deus vai cuidar de nós. No caminho, Pedro começou a contar sua história. Então o cristão explicou por que havia chegado naquele momento ao lugar onde o jovem estava. – Pois saiba que o meu Senhor Jesus Cristo permitiu que eu errasse o caminho para que pudesse ajudar você. Deus conhece as dificuldades pelas quais você está passando. Entregue sua vida ao Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz pelos pecadores.

Depois de uma longa conversa, Pedro quis ouvir mais acerca do Deus que desprezara por tantos anos. Ele teve uma chance de escapar da morte e de se voltar para Deus. É óbvio que se Pedro soubesse o que aconteceria, jamais teria aceito o convite daqueles jovens. A vida não é assim? Não sabemos o que nos está reservado. Portanto, não despreze o tempo que Deus lhe tem dado para receber a salvação! Volte-se para Deus hoje mesmo.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A PIEDADE

14 Dezembro

Sabei, porém, que o SENHOR distingue para si o piedoso.

A piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir

(Salmo 4:3; 1 Timóteo 4:8).

A PIEDADE

A palavra “piedade” não é bem vista. Para a maioria ela lembra práticas devotas de pessoas que não têm os pés no chão. É comum chamar desejos irrealizáveis de “votos piedosos”. De fato, vivemos em uma sociedade marcada pelo cristianismo; porém as multidões se contentam com algumas formas e cerimônias de pouca valia ou totalmente inúteis.

No entanto, a genuína piedade é a virtude mais rara que se possa encontrar na terra. Ela se oculta, misteriosa embora ativa, no coração dos servos fiéis a Jesus Cristo. Quem são tais servos? Deus os conhece e nós, que professamos ser cristãos, temos de buscar fazer parte desse grupo. O mundo zomba do piedoso, mas Deus o “distingue para si”.

A piedade é a conseqüência natural do relacionamento com Deus, no qual o salvo é colocado por meio da fé em Cristo. Deus Se revela a esses servos, para que homens e mulheres piedosos vivam em intimidade com Jesus, confiem plenamente nEle e experimentem Seu amor.

Isso não se consegue sem luta. O mundo odeia a piedade, e a Bíblia deixa bem claro: “Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2 Timóteo 3:12). Mas isso não deteve o Senhor Jesus e não é de modo algum motivo para nos deter também!

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Pastoral

(Domingo, 13 de dezembro de 2009)

O Cachorro Comeu

O escocês Robert Moffat (1795-1883) foi missionário congregacional na África do Sul. Um dia, um africano veio correndo à sua casa com uma preocupação simplesmente original. Disse estar preocupado porque o cachorro tinha comido uma folha da sua Bíblia. O missionário tentou tranquilizar o homem: "Não se preocupe, amigo; eu posso lhe conseguir uma outra Bíblia". E o homem respondeu: "O senhor não está entendendo; já que o cachorro comeu uma folha da Bíblia, ele não será mais um bom cachorro. Ele será um cachorro amável, gentil, e eu preciso de um cachorro normal, que possa latir contra os estranhos e defender a minha casa".

O africano pensava que era o objeto Bíblia que tinha poderes mágicos. Mais de um século depois, muitos de nossos contemporâneos pensam a mesma coisa. Acham que é suficiente que a Bíblia esteja aberta em casa sobre um móvel. Pensam que por ter capa preta ela possua recursos sobrenaturais em suas folhas. Não é assim. A Bíblia é a Palavra de Deus, não como objeto, mas como registro da revelação de Deus aos homens. Precisamos estudá-la, meditar nela, e, o que é mais importante, praticá-la.

Se a examinarmos, como fizeram os bereanos (At 17.10-11), constataremos que a Bíblia anuncia que somos novas criaturas (2Co 5.17). Antes estávamos "mortos... em delitos e pecados" (Ef 2.1). Agora, não. Tudo se fez novo.

Veremos ainda que o Livro de Deus anuncia que somos filhos de Deus. Ela não deixa dúvida: "Amados, agora somos filhos de Deus" (1Jo 3.2a). Quer dizer: Antes não éramos filhos de Deus. Agora, sim, somos "membros da família de Deus" (Ef. 2.19).

Não idolatre a Bíblia; adore o Deus que ela revela, o Deus vivo e verdadeiro, que "amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).

Neste domingo, Dia da Bíblia, decida-se a dedicar mais tempo para alimentar-se do maná que emana do Livro de Deus!

Pr. João Soares da Fonseca
jsfonseca@pibrj.org.br

A BÍBLIA NA IDADE MÉDIA

13 Dezembro

Isto [a promessa de Deus] é a minha consolação na minha angústia, porque a tua palavra me vivificou.

A minha alma se fartará… quando me lembrar de ti na minha cama e meditar em ti nas vigílias da noite

(Salmos 119:50; 63:5-6).

A BÍBLIA NA IDADE MÉDIA

Do ponto de vista religioso, a Idade Média foi um período de grande ignorância. A Bíblia existia somente na forma de caríssimos e raros manuscritos em latim; além disso, a esmagadora maioria da população era analfabeta.

Contudo, mesmo naqueles tempos sombrios, houve homens e mulheres que se apropriaram da salvação pela fé e suportaram perseguições por anunciá-la aos demais. A correspondência de Inocêncio III, papa no período de 1198 a 1216, demonstra seu ódio aos novos cristãos: “Uma multidão de laicos, impulsionados pelo imoderado desejo de conhecer as Escrituras, tem traduzido para o idioma francês os evangelhos, as epístolas de Paulo, as reflexões morais que o livro de Jó contém e vários livros mais, com o culpável e insensato propósito de se reunir em secretos conciliábulos*, nos quais não temem pregar uns aos outros”.

Quando se pensa no trabalho que uma tradução representava, no tempo necessário para se copiar manualmente todos aqueles textos, ficamos maravilhados em ver o amor desses crentes pela Palavra de Deus e a abnegação deles em relação a Cristo.

Hoje, como em todo o passado, somente a Bíblia pode conduzir os homens à salvação. Será que nós, cristãos do século XXI, temos apreciado o privilégio de podermos ter à nossa disposição a Palavra de Deus, de lê-la e de ter a liberdade para difundi-la?

*Conciliábulo: assembléia secreta, de intenções malévolas, conluio (fonte: Novo Dicionário da Língua Portuguesa).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

sábado, 12 de dezembro de 2009

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO

12 Dezembro

Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus

(Mateus 22:29).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO (Leia Deuteronômio 25:1-10)

O castigo físico era a punição por certas ofensas e tinha de ser infligido, mas dentro de alguns limites. Hebreus 12:9 afirma que essa é uma prerrogativa da disciplina paterna que ajuda a impor respeito (Provérbios 23:13-14). Deus usa a disciplina com vara como exemplo da disciplina que Ele exerce sobre Seus filhos, lembrando-nos de que “o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12:6). No entanto, em Sua sabedoria e conhecimento da cruel natureza do coração humano, Ele colocou um limite: o culpado não receberia mais que quarenta açoites. Para se assegurar de não transgredir essa regra, os judeus tinham por hábito dar quarenta açoites menos um. Em seu ódio contra o Evangelho, Paulo nos ensina que em cinco ocasiões os líderes dos judeus o fizeram passar por essa punição iníqua (2 Coríntios 11:24).

O versículo 4 também nos recorda das obras do apóstolo (1 Coríntios 9:9). Por fim, o ensino concernente às responsabilidades dos cunhados foi usado pelos saduceus como uma armadilha para o Senhor Jesus em relação ao tema da ressurreição. Ele lhes respondeu: “Errais, não conhecendo as Escrituras…” (Mateus 22:29). E, quanto a nós, o modo de evitar que nos desviemos é conhecer muito bem a Palavra de Deus e nela confiar.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A BÍBLIA: UMA COMPOSIÇÃO ÚNICA (2)

11 Dezembro

Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça

(2 Timóteo 3:16)

A BÍBLIA: UMA COMPOSIÇÃO ÚNICA (2)

Os relatos bíblicos mais antigos se referem aos tempos pré-diluvianos. Moisés é o autor dos cinco primeiros livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Pouco a pouco se formou o que é chamado de Antigo ou Velho Testamento, com o acréscimo dos livros históricos, poéticos (Jó, Salmos, Provérbios…) e dos profetas, ou seja, a “palavra de Deus” confiada aos israelitas (Romanos 3:2).

Na Igreja primitiva, os cristãos possuíam o Antigo Testamento. A partir da segunda metade do primeiro século, começou-se a reunir e copiar os textos que constituiriam o Novo Testamento. Até o final do primeiro século, os quatro evangelhos estavam reunidos em um único volume chamado “O Evangelho”. Logo as epístolas do apóstolo Paulo foram agregadas, depois as dos outros autores e o Apocalipse.

No segundo século já circulava a Escritura completa, e no terceiro os dois testamentos foram reunidos em um só volume.

Atualmente, Deus fala ao homem por meio desses textos, como falou em outros tempos. A Bíblia é mais que uma coleção de livros inspirados. É mais que um conjunto de verdades teológicas reservadas a uma elite que seria a única a compreender a mensagem divina. Antes de tudo, ela é a voz de Deus que fala à Sua criatura e a busca para salvá-la. É a Palavra de vida, a única que pode transformar os seres humanos – por mais baixo que tenham caído–, para fazer deles novas criaturas.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A FAMÍLIA DE DEUS: FILHOS (2)(

9 Dezembro

Amados, agora somos filhos de Deus

(1 João 3:2).

A FAMÍLIA DE DEUS: FILHOS (2)

A Palavra também é uma semente. O próprio Jesus disse isso ao dar a interpretação da parábola do semeador: “a semente é a palavra de Deus” (Lucas 8:11). Ela é a “semente incorruptível” (1 Pedro 1:23).

Em João 3 se estabelece uma dupla condição: “Importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:14-16). Notemos a expressão “todo aquele” (ninguém é descartado) em conexão com a palavra “crê”: todos são convidados à fé em Cristo, Deus verdadeiro e verdadeiro homem, levantado na cruz, na qual deu Sua vida em resgate de muitos. Há uma segurança interior produzida pelo Espírito Santo: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8:16).

Os cristãos podem orar pela salvação de seus filhos ou de seus amigos, porém o novo nascimento é obra de Deus, que atua por meio de Sua Palavra e de Seu Espírito. Os pais apresentam a Palavra aos seus filhos, os educam para o Senhor, mas somente Ele pode dar a vida eterna ao que crê: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus”; “Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida” (1 João 3:1-2 e 5:11-12). Ele nos fez “participantes da natureza divina” (2 Pedro 1:4), que nos conduz à comunhão com Deus e à intimidade com o Pai.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A FAMÍLIA DE DEUS: FILHOS (1)

8 Dezezmbro

Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome

(João 1:12).

A FAMÍLIA DE DEUS: FILHOS (1)

Filhos: esse é o novo relacionamento com Deus no qual aquele que é salvo é introduzido. Filhos: é o que Deus faz de nós. Para Abraão, Ele era o Deus onipotente. Para Israel, Ele Se mostrou como Jeová (o Eterno), Aquele que é e sempre será (Êxodo 6:2). Mas agora, no tempo da graça, Deus Se revela como Pai. Observemos que os que crêem em Jesus são “enxertados”, introduzidos na calorosa atmosfera da família da fé. Isso acontece através do novo nascimento (João 3:3-5). Para conduzir o homem que está distante de Deus à condição de filho era preciso fazer nascer nele uma nova vida, ou seja, regenerá-lo.

Israel tinha uma relação de povo com Deus, mas hoje o salvo tem uma relação de filho com seu Pai. Não se trata de uma reforma ou aprimoramento na natureza humana, a velha natureza, mas de um ato criador de Deus por meio do qual o Espírito Santo age mediante Sua Palavra. “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade” (Tiago 1:18). “Sendo de novo gerados… pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre”. (1 Pedro 1:23).

Jesus afirma: “Aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (João 3:5). Efésios 5:26 nos fala de sermos purificados “com a lavagem da água, pela palavra”. Tito 3:5 enfatiza a “lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo”, que faz o salvo completamente diferente do que era antes: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é” (2 Coríntios 5:17).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A VIDA ETERNA É MESMO UM SONHO?

7 Dezembro

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor

(Romanos 6:23).

A VIDA ETERNA É MESMO UM SONHO?

Em certo jornal havia um curto artigo intitulado: “A vida eterna continua sendo um sonho”. O argumento do artigo era que os cientistas pensavam que algum dia a média de idade das pessoas chegaria aos 100 anos, mas não se estenderia muito além disso.

Sim, nessa terra onde tudo perece, a vida eterna certamente é um sonho, e isso tem sua razão de ser: quando Deus criou o homem, o colocou em condições favoráveis para que pudesse ter uma vida feliz. Mas Adão e Eva desobedeceram ao único mandamento imposto: comeram o fruto proibido. Não saíram vitoriosos da prova da obediência.

Deus lhes advertira, e a morte entrou efetivamente na vida deles. Desde então o pecado é o grande inimigo do ser humano. Paulo escreveu aos romanos (5:12): “Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram”.

Contudo, a vida eterna existe! Deus encontrou uma saída para essa desesperadora situação. A Bíblia nos assegura que mediante a fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus, cada pessoa pode receber uma vida nova e eterna. Mas, para recebê-la, devemos reconhecer que somos pecadores e que, portanto, pecamos e confessar tudo a Deus. Então Deus nos dará a vida eterna, uma vida que continuará no porvir, depois que tivermos deixado este mundo.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

domingo, 6 de dezembro de 2009

Pastoral

(Domingo, 06 de dezembro de 2009)

Tocam os Sinos

Não adianta: nem o consumismo desvairado nem o radicalismo ranzinza conseguem arrancar dos crentes a alegria do verdadeiro Natal. Para nós, não é a data, é o dono da festa o que importa. Não é a comilança, é saber que o "Pão que desceu do céu" (Jo 6.41) alimenta as nossas almas. Não é o comércio; o que importa é saber que "Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo" (2Co 5.19).

Com a consciência, portanto, de que o personagem principal do Natal é Jesus, e não o velhinho gordalhudo de olho azul, é que a nossa igreja se enfeita a cada dezembro. Já que os sinos tradicionalmente integram a simbólica natalina, os irmãos responsáveis pela decoração do santuário este ano elegeram esses elementos. E explicam:

"O tema é Tocam os sinos - é nascido o Rei Jesus. Os sinos chamam-nos à adoração. Eles nos convidam a prestar culto e proclamar as boas novas do Evangelho. Ao "ouvir" o badalar dos sinos neste Natal, agradeçamos a Deus o amor que nos foi demonstrado em Cristo!

As cores também são portadoras de significação:

O branco lembra a paz, a calma, a pureza. E Jesus é isso: o Cordeiro imaculado.

O verde é a cor do pinheiro, que com suas pontas voltadas para o céu, representa a esperança e a vida eterna. Jesus é a nossa esperança.

O vermelho simboliza o sacrifício do Salvador por todos os homens. Jesus, por nós, derramou seu sangue na cruz.

O dourado fala da realeza, da majestade e da autoridade. Jesus é, e para sempre será, REI E SENHOR em nossas vidas! ELE é o rei JESUS!"

Concebido pelas irmãs Pedrina Vianna Lachnit e Marlene Vasconcelos de Castro, o projeto foi realizado por uma equipe de primeira: Alexandre Lachnit, José Luiz Barreto, Míriam R. Símplício, e pelos funcionários: José Antonio de Carvalho, Lígia Bastos Fernandes, Luiz Cláudio Leopoldino e Nelson Coelho Filho.

Tudo para nos lembrar que "O Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14)!

Pr. João Soares da Fonseca
jsfonseca@pibrj.org.br

O FILHO ETERNO

6 Dezembro

Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai

(João 16:28).

O FILHO ETERNO

O Senhor Jesus é o eterno Filho de Deus; é Deus Filho, “Aquele que se manifestou em carne” (1 Timóteo 3:16). Por essa razão podia declarar acerca de Si mesmo aos discípulos: “Saí do Pai”. Naquele momento, Ele vivia como homem neste mundo, sem deixar Sua divindade como Filho eterno.

Cristo veio a um ambiente que Lhe era hostil. Está escrito: “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1:10-11). Nosso Senhor não Se encaixava no padrão moral dos que O rodeavam, pois todos eles eram pecadores. Contudo, Ele veio salvar exatamente tais pessoas: “Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores” (1 Timóteo 1:15).

“Outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.” O Senhor deixou o mundo como alguém não desejado, odiado, crucificado e, portanto, jogado fora. Mas Ele voltou ao Pai somente após ter cumprido a vontade divina; realizou cabalmente a obra da salvação a favor dos seres perdidos e para glória de Deus.

Nosso Salvador, o Filho de Deus, era o Enviado do Pai. Veio para revelá-lO e defender Seus interesses. Durante toda Sua vida permaneceu como estrangeiro em Sua própria terra.

Nós, que somos de Cristo, agora podemos seguir Suas pegadas e viver nesta terra como cidadãos do céu e, por isso, também estrangeiros neste mundo e estranhos ao seu sistema. Esse foi o padrão estabelecido por nosso Senhor, e se Ele andou assim aqui, nossa vida poderia ser diferente da do Filho eterno?

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O PEQUENO TEMPLO DE PAPELÃO

4 Dezembro

Porque ele é o Deus vivo e para sempre permanente… Ele livra, e salva.

E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o SENHOR

(Daniel 6:26-27; Jeremias 29:13-14).

O PEQUENO TEMPLO DE PAPELÃO

Às vezes, Daniela ia até a livraria de sua rua. Certo dia, a vendedora lhe segredou que havia feito um pequeno templo de papelão diante do qual se prostrava. Essa prática pareceu muito estranha a Daniela. O que a vendedora precisava era de um verdadeiro relacionamento com Deus, mas por que ela preferia conservar o ídolo que havia escondido? Daniela lhe perguntou se o pequeno templo respondia às suas orações. Ela confessou que não. Então nossa amiga abriu o Novo Testamento e leu: “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas” (Atos 17:24-25). A comerciante se surpreendeu ao ouvir esse texto, que parecia ter sido escrito diretamente para ela. Por suas mãos haviam passado muitos livros, mas a Bíblia ainda era algo desconhecido para aquela mulher. Começou a lê-la e encontrou o Deus vivo e verdadeiro (1 Tessalonicenses 1:9), o único que ouve nossas orações (Salmo 65:2), que responde com sabedoria aos que O buscam sinceramente e os ensina sobre Si mesmo: “Não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens” (Atos 17:29).

A Bíblia é totalmente clara: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12), a não ser no nome de Jesus Cristo. Para que insistir em servir deuses falsos e mudos que nada podem fazer?

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

QUATRO PERGUNTAS

3 Dezembro

Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei

(Salmo 69:20).

QUATRO PERGUNTAS

No jardim do Getsêmani, enquanto Jesus orava tão intensamente que Seu suor caía como grandes gotas de sangue, os discípulos dormiam. Jesus veio a eles e lhes perguntou: “Por que estais dormindo?” (Lucas 22:46). Que dor o Mestre devia estar sentindo! Com ternura, Ele os advertiu: “Levantai-vos, e orai para que não entreis em tentação”.

Quando acabou de pronunciar tais palavras, uma tropa armada conduzida por Judas se aproximou. O traidor entregou o Mestre com um beijo, sinal combinado com os que O procuravam. Então Jesus perguntou: “Amigo, a que vieste?” (Mateus 26:50). Semelhantes palavras teriam comovido o coração de Judas se ele não estivesse tão duro como rocha.

Logo levaram Jesus diante do sumo sacerdote para condená-Lo. NEle não se achou qualquer delito; contudo, isso não impediu de alguém Lhe dar uma bofetada. Jesus disse: “Porque me feres?” (João 18:23).

Porém a pergunta mais dolorosa foi a que Jesus fez na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Jesus expressava dessa maneira Sua extrema dor ao ver interrompida, pela primeira vez em toda a eternidade, Sua comunhão com o Pai. A resposta está no salmo 22:3: “Porém tu és Santo”, característica que foi sobremaneira ressaltada quando Jesus, o Filho de Deus, expiou nossos pecados.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

DÍVIDAS PERDOADAS

2 Dezembro

E, quando vós estáveis mortos nos pecados… [Cristo] vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas.

Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi

(Colossenses 2:13; Isaías 44:22).

DÍVIDAS PERDOADAS

Conta-se que certa manha um nobre inglês ordenou colocar o seguinte anúncio no portão de sua casa e na aldeia que ficava em suas terras: “Toda pessoa que vier à minha casa antes do meio-dia com a lista completa de suas dívidas, tê-las-á perdoadas”. O anúncio causou sensação. Muitos não acreditaram e outros zombaram. Quanto mais a manhã avançava, mais crescia a multidão diante da casa, mas ninguém se atrevia a entrar por temer ser exposto ao ridículo. Até que às onze horas alguém decidiu entrar, apesar de ser objeto de gracejos. Foi atendido pelo dono da casa, o qual lhe entregou um recibo liberando-o das dívidas. Então o nobre mandou que esperasse em um outro aposento até que o meio-dia chegasse.

Lá fora os comentários aumentavam: Será que ele cumpriu a promessa? Ao meio-dia o homem saiu feliz, mostrando o recibo de quitação. Várias pessoas entraram na casa, mas já era tarde demais.

Essa história nos faz pensar na dívida que todo ser humano tem para com seu Criador: a do pecado. Somos insolventes em relação a Deus, porém Ele nos oferece Seu perdão sem obrigar ninguém a recebê-lo. Hoje ainda é o momento favorável. No entanto, as pessoas são céticas, incrédulas e têm enorme dificuldade de honrar a Deus com sua confiança, desacreditando assim a opinião dos demais.

“Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A RESPOSTA AMOROSA

1 Dezembro

Nós o amamos porque ele nos amou primeiro

(1 João 4:19).

A RESPOSTA AMOROSA

A festa de encerramento do ano letivo chegava ao fim. Todos os alunos estavam reunidos. Então o diretor pediu que um professor se aproximasse do palco e anunciou que, após quarenta anos de magistério, aquele homem iria se aposentar. Ao final do discurso do professor, todos se levantaram espontaneamente em sinal de agradecimento e respeito e o aplaudiram. Mais tarde, quando tudo terminou, um colega perguntou ao homenageado: Você percebeu como todos o amam? O ex-professor respondeu: Só tenho uma explicação: eu os amo e eles sabem disso.

As crianças, e também os jovens, têm uma grande sensibilidade para detectar quem gosta deles ou não. Retribuem com alegria o afeto que recebem. Também sentem quando o motivo de uma crítica ou castigo é o amor e, sendo assim, se dispõem a aceitá-los.

Isso pode nos ajudar a entender o versículo de hoje. Aquele que recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador e experimentou as bênçãos celestiais como resultado da verdadeira fé O honrará com gratidão e amor. Porém só podemos amar a Deus porque Cristo foi o primeiro a revelar o que o amor é.

O amor divino está acima de toda explicação e é a força mais poderosa de todo o universo. “Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender… e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3:17-19).

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