Pastoral
3 MAIO
Perdão - do Discurso à Prática
No dia 25 de novembro de 1986, uma terça-feira, o pastor George Senter, missionário americano na Libéria, estava fora da cidade de Iekepa onde morava. Ele estava indo à capital, Monróvia, buscar o filho adolescente que chegava para celebrar com a família o Dia de Ação de Graças.
Nesse dia, Benjamin Morris, 32 anos, apareceu na porta. Era um crente liberiano, amigo e vizinho da família Senter, formado no Seminário Teológico Batista da Libéria. Enquanto buscava algo para servir ao amigo visitante, a missionária Libby viu que Morris irrompeu casa dentro, indo diretamente para o quarto da filha. Ela o seguiu e o surpreendeu molestando a filha. Num dado momento do confronto que se seguiu, Morris sacou um punhal e matou a mãe e a filha.
O episódio revoltou a Libéria inteira. Morris foi preso quando ia deixando o país. A notícia de sua prisão fez multidões se acotovelarem nas cercanias da prisão, sedentas de justiça e de sangue. O monstro devia morrer.
Um dia, o missionário Senter teve que comparecer à prisão. Foi outro momento difícil para ele. Mas conseguiu dizer ao criminoso: - Ben, Deus quer perdoar você, se você o permitir. E com a ajuda de Deus, eu também perdoo você.
A história, publicada em The Commission, a revista informativa da chamada Junta de Richmond, de dezembro de 1986, foi publicada também no prestigioso jornal The New York Times. A repercussão do perdão foi tão estrondosa quanto a notícia do crime. Novos espaços foram abertos à pregação, pessoas se converteram a Cristo, outros missionários se animaram a prosseguir pregando o Evangelho. O perdão de Senter deflagrou um verdadeiro avivamento na Libéria.
Neste domingo em que iniciamos a celebração do mês da família, oremos a Deus para que o perdão não seja apenas um discurso no seio de nossas famílias!
Pr. João Soares da Fonseca
jsfonseca@pibrj.org.br
domingo, 3 de maio de 2009
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