Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. Então Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede branqueada… E os que ali estavam disseram: Injurias o sumo sacerdote de Deus? E Paulo disse: Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote… E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado…e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem… E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles, e o levassem para a fortaleza (Atos 23:2-10).
Que grande confusão!
A menção de Paulo sobre sua boa consciência foi demais para o sumo sacerdote Ananias, que jamais poderia dizer o mesmo. Então ordenou que batessem na boca de Paulo. Um sumo sacerdote nunca poderia se permitir descer a tal nível. A reação de Paulo ao insulto mostrou que não seguiu o exemplo de seu Mestre. O Senhor Jesus esteve anteriormente em uma situação semelhante, mas Sua conduta e Suas respostas revelaram Sua perfeição (João 18:19-23).
Paulo estava em uma tremenda confusão. Sua vida corria perigo; a fúria dos judeus era tal que o comandante romano temeu que o despedaçassem e ordenou que o levassem para a fortaleza. E por que ele estava nessa situação? Tinha cometido algum crime grave? Não. Ele estava ali pelo mesmo motivo que o Senhor Jesus estivera: por fazer o bem e por pregar o Evangelho. Paulo não desobedeceu a Deus, nem pecou, nem fez algo estúpido. Então, por que tudo aquilo?
Se você estiver enfrentando uma turbulência por fazer o que Deus lhe mandou, não desanime. Isso é o cumprimento de uma palavra de Jesus: “Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu Senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós” (João 15:20).
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