quarta-feira, 28 de abril de 2010

A TESTEMUNHA DESCONHECIDA

28 Abril

Deus… nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação… somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus (2 Coríntios 5:18,20).

A testemunha desconhecida

Um amigo nosso certa vez foi parado na rua por um advogado com um pedido inusitado: assinar, na qualidade de testemunha, o testamento de um inválido moribundo. Como era uma questão urgente, nosso amigo concordou, embora não conhecesse nem o advogado nem o inválido. Quando as formalidades jurídicas acabaram, ele aproveitou a oportunidade para falar do Salvador, Jesus Cristo, com o homem agonizante que logo iria ser chamado à eternidade.
Ele disse: “Suas responsabilidades terrenas estão em ordem. Sua vontade será cumprida. Mas tem certeza de que você deixou tudo em ordem no céu?”
O rosto do homem transpareceu espanto e consternação. Infelizmente não estava preparado para o porvir. “Você precisa se reconciliar com Deus agora. Não pode deixar esta terra sem a certeza de que seus pecados foram perdoados”.
A pregação urgente do evangelho para a alma agonizante foi o mais simples possível. E produziu resultado, pois aquele homem creu na mensagem divina e recebeu o Salvador, Jesus Cristo. Quando a “testemunha desconhecida” se despediu, o moribundo agradeceu, não apenas pela ajuda jurídica terrena, mas por um incomparável serviço prestado em favor de sua alma.
Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -
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AOS DOMINGOS ÀS 10 E ÀS 19H.

terça-feira, 27 de abril de 2010

INCENTIVO E EXIGÊNCIA

27 Abril

Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos (João 15:13).
Incentivo e exigência
Esse versículo nos dá uma representação singular do amor do Senhor Jesus. Mostra como Ele estava preparado para morrer pelos que amava. A vida é o supremo bem que o Criador deu aos seres humanos. Até Satanás sabe disso: “Tudo quanto o homem tem dará pela sua vida” (Jó 2:4). Nosso Salvador sacrificou a Sua por nós. Amor maior que esse é inconcebível. Ele provou Seu amor ao morrer voluntariamente a morte que nos era devida.
O Senhor já havia dito: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (João 10:17-18). Ao sacrificar Sua vida, a grandeza divina se manifestou soberanamente: ninguém podia tirar a vida do Senhor Jesus contra Sua vontade. Ele fez isso para que tivéssemos vida abundante (João 10:10).
O Senhor Jesus deu Sua vida por Seus amigos. Como podemos saber se somos Seus amigos? “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (João 15:14). Se Jesus Cristo ao sacrificar Sua vida provou Seu amor de maneira indubitável, ao obedecermos Seus mandamentos provamos de forma real e prática que O amamos. “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12). O infinito e incondicional amor do Senhor para conosco é ao mesmo tempo um incentivo e uma exigência para que amemos uns aos outros. “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1 João 3:18).
Extraído do Devocional Boa Semente 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O QUE É FÉ?

26 Abril

A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10:17).

O que é fé?

Pierre Valdo era um rico mercador da cidade de Lyon, França, que viveu na segunda metade do século XII. Era um homem piedoso e fazia muitas boas obras onde morava. Ele confiava nelas para ser salvo. Certa noite, assentado à mesa com alguns amigos, de repente, um deles caiu morto. Valdo foi subitamente tomado pelo pensamento de que a qualquer momento também poderia ser chamado para comparecer diante de Deus. Será que estaria pronto para encontrá-Lo? Certamente não. Valdo sabia disso e começou a procurar as respostas para as necessidades de sua alma nas Sagradas Escrituras.

Por fim, achou a paz que tanto desejava para a sua alma e sentiu o desejo de pregar as boas novas da graça de Deus para os outros. Naquele tempo, apenas a versão latina da Bíblia, a Vulgata, estava disponível. Valdo não se intimidou: traduziu várias passagens bíblicas para a linguagem da época. Devotou toda sua energia e riqueza para copiá-las, indo de lugar em lugar lendo para os analfabetos. Ele não desanimou, apesar da perseguição e oposição que enfrentava, pois conhecia o valor da Palavra de Deus e queria apresentá-la a quantos pudesse. Será que basta crer no que Deus afirma na Bíblia? Essa é a fé salvadora.

A Bíblia pode facilmente ser obtida hoje em quase qualquer língua. A salvação está ao alcance de todos, e Deus requer uma única coisa de nós: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo”(Atos 16:31).

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

domingo, 25 de abril de 2010

UM CESTO CHEIO

25 Abril

E o sacerdote tomará o cesto da tua mão, e o porá diante do altar do Senhor teu Deus (Deuteronômio 26:4).

Um cesto cheio

Era um momento feliz quando o israelita se aproximava do altar de Deus com seu cesto das primícias da colheita e o entregava ao sacerdote, dizendo: “Hoje declaro perante o Senhor teu Deus que entrei na terra que o Senhor jurou a nossos pais dar-nos” (v. 3). Ele podia se alegrar e louvar a Deus por Sua tão grande salvação.

Porventura o cesto do israelita não é uma ilustração maravilhosa do coração do adorador que “entrou na terra”, isto é, que conheceu as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Efésios 1:3)?

Como estamos em relação a isso? Nosso cesto está cheio ou vazio? Precisamos urgentemente encher nosso coração com as primícias que o Espírito Santo quer nos dar a cada dia!

Se nos aproximarmos do “altar” com nosso “cesto” vazio, será muito tarde para colher qualquer coisa. Não adianta se reunir com outros irmãos e orar: “Senhor, enche meu cesto!” Isso não é atribuição de Deus. Todos os dias é nossa responsabilidade colocarmos “o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13:15). Assim, iremos exclamar: “O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei” (Salmo 45:1).

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

sábado, 24 de abril de 2010

Meditações sobre o livro de Josué

24 Abril

Esforça-te e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria (Josué 1:6).

Meditações sobre o livro de Josué (Leia Josué 1:1-18)

No livro de Josué, entramos na terra prometida com o povo de Israel para tomar posse dela. Um novo líder substitui Moisés: Josué, a quem já conhecemos porque o vimos em sua juventude como um guerreiro (Êxodo 17:9), um discípulo (Êxodo 33:11), um servo (Números 11:28), uma testemunha (Números 14:6). Após longos anos de treinamento no deserto, agora ele é chamado para uma posição de tremenda responsabilidade. Ao enfrentar a tarefa, ele é encorajado novamente pelo Senhor (vv. 6,7,9) e pelos seus irmãos (v. 18) com a exortação: “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido” (v. 8). Esse foi o segredo do sucesso espiritual dele… e nosso também.

O livro de Josué ilustra as verdades que são desenvolvidas em Efésios. Como os filhos de Israel que lutaram para conquistar Canaã, assim os crentes têm de travar batalhas espirituais para desfrutar dos lugares celestiais. E a mensagem para eles é a mesma dada a Josué: “Sede fortalecidos no Senhor… Estai, pois, firmes” (Efésios 6:10,14). Moisés representa Cristo liderando Seu povo para fora do mundo, mas Josué é um tipo do Espírito de Jesus (em hebraico, os nomes Josué e Jesus são iguais) que leva os crentes para os lugares celestiais.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

sexta-feira, 23 de abril de 2010

QUEM LER ENTENDA!

QUEM LER ENTENDA!

CARO LEITOR, ESSA É UMA PALAVRA DO APÓSTO JOÃO
EM SUA 1 EPÍSTOLA CAP. 3: 17 - 20.

3: 17 MAS SE ALGUÉM QUE SE CONSIDERA CISTÃO
POSSUI SINHEIRO SUFICIENTE PARA VIVER BEM, E
VENDO UM IRMÃO EM NECESSIDADE E NÃO O AJUDA
-COMO É QUE O AMOR DE DEUS PODE ESTAR NELE?

3:18 FILHINHOS, DEIXEMOS DE DIZER APENAS QUE
AMAMOS AS PESSOAS; VAMOS AMÁ-LAS REALMENTE
E MOSTRAR ISSO PELAS NOSSAS AÇÕES.

3:19 ENTÃO SABEREMOS COM TODA A CEWRTEZA ELAS NOSSAS AÇÕES, QUE ESTAMOS DO LADO DE DEUS E AS NOSSAS CONSIÊNCIAS ESTARÃO LIMPAS, MESMO QUANDO ESTIVERMOS DIANTE DO SENHOR.

3:20 MAIS SE AS N OSSAS CONSIÊNCIAS ESTIVEREM PESADAS, E SENTIRMOS QUE FIZEMOS O MAL, O SENHOR COM TODA A CERTEZA SENTIRÁ ISSO AINDA M AIS DO QUE NÓS, PORQUE ELE SABE QUANTO FAZEMOS.

Que o Senhor nos de o que precisamos para vivermos como CRISTÃOS.

EXTRAIDO DA BÍBLIA VIVA [PARÁFRASE] MUNDO CRISTÃO 1981.

A PIOR DECISÃO

23 Abril

E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades (Marcos 10:21-22).

A pior decisão

Jesus Cristo não obriga ninguém a segui-Lo. No entanto, esse princípio tem sido ignorado em larga escala: nações inteiras foram “cris­tianizadas”, resultando em uma fachada de cristianismo sem qualquer conteúdo verdadeiro.

O jovem em questão no versículo acima estava preocupado com seu futuro eterno. Embora tivesse muitas riquezas e uma alta posição, ele queria ter certeza de que tudo estaria bem no porvir. Queria fazer a coisa certa. Algo mais transparece na conversa: o Senhor Jesus o amou. A lógica humana poderia deduzir que um homem com tais qualidades certamente deveria receber a vida eterna do Senhor Jesus.

Mas esse é o ponto trágico dessa história. O jovem que estava realmente curioso e não desejava falhar em mostrar o quanto admirava o Mestre foi o mesmo que decidiu não segui-Lo. Triste e constrangido, ele se afastou, se afastou do Senhor Jesus Cristo, do Único que poderia lhe dar a vida eterna, algo que tanto ansiava. O preço foi muito alto para ele. Além disso, quem abandonaria tudo o que possui?

O texto de hoje não afirma que para se tornar um cristão é preciso repartir os bens e ficar na pobreza. Aquele jovem tão amável tinha de aprender que ele não merecia o céu só porque era bom, fazia caridade e vivia de modo exemplar. Ele também dependia da graça do Redentor tanto quanto o mais degradado dos miseráveis. Mas ele não estava preparado para isso. O encontro com o Mestre teve um fim terrível: a decisão quanto ao seu futuro eterno sempre esteve nas mãos dele; o Senhor Jesus não o forçou a nada. E aquele rapaz, cheio de tantas virtudes e qualidades, tomou a pior decisão que alguém pode tomar: trocar o Senhor Jesus pelas coisas deste mundo!

Extraído do Devocional Boa Semente 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A GRAÇA DE DEUS

22 Abril

Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus (Efésios 2:8).

Fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo (1 Coríntios 6:20).

A graça de Deus

Poucas coisas são tão mal entendidas quanto a graça de Deus. A graça não é uma forma de indulgência que Deus usa para ignorar “pecadinhos sem importância”. Nem é o reconhecimento divino de nossas tentativas de agradá-Lo, ou como alguns dizem: “Faça o seu melhor e deixe Deus fazer o resto”. Por fim, a graça não é como certas pessoas presumem uma justificativa para o pecado; ela condena o pecado.

A graça de Deus é um conceito-chave da Bíblia, especialmente no Novo Testamento. Deus é “o Deus de toda a graça” (1 Pedro 5:10). Paulo mencionou em sua despedida aos crentes de Éfeso o “evangelho da graça de Deus” (Atos 20:24).

A graça é uma característica do próprio Deus. Significa que em Seu amor Ele demonstrou um favor imerecido para com os pecadores. Portanto, está disponível a nós, “porque todos pecaram” (Romanos 3:23). Ela não se restringe a declarar o culpado livre; a graça de Deus dá e enriquece.

Qual é o custo da graça? Para Deus isso teve um preço incalculável. Ele “nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós” (Romanos 8:32), para expiar nossos pecados. No entanto, para nós ela não tem custo algum. Não podemos fazer nada para merecer ou conquistar o favor divino. Temos de aceitá-la pela fé simplesmente como um presente.

“Ah, isso é muito simples”, assim pensa a maioria. E é mesmo. Além disso, seria uma afronta tentar pagar por algo que Deus já nos deu gratui­tamente. E isso também revela um aspecto da graça: temos de desistir de nossa ambição de satisfazer Deus e crer na obra que o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, fez na cruz do Calvário.

Extraído do Devocional Boa Semente
2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PROFUNDAS VERDADES, PROFUNDO AMOR

21 Abril

E, quando ofereceres oferta de alimentos, cozida no forno, será de bolos ázimos de flor de farinha, amassados com azeite, e coscorões ázimos untados com azeite (Levítico 2:4).

Profundas verdades, profundo amor

A oferta de alimentos dos israelitas não era uma oferta de sangue. Por isso jamais era oferecida sozinha, mas sempre acompanhada do sacrifício de um animal. A flor de farinha era símbolo da humanidade sem pecado do Senhor Jesus. Cada detalhe de Sua vida era precioso para Deus e, portanto, uma oferta que alegrava o coração do Pai. No entanto, apenas a vida santa do Redentor não poderia expiar nossos pecados. Esse era o motivo pelo qual Sua morte era necessária: Seu sangue teria de ser derramado.

Quem conhece o Senhor Jesus como Salvador pessoal contempla a perfeita vida do Homem de dores com grande alegria e admiração e é compungido a adorar Sua maravilhosa Pessoa. O bolo sem fermento amassado com azeite aponta para Sua concepção por meio do Espírito Santo. Os pães untados com azeite falam sobre Seu ministério, para o qual foi ungido pelo Espírito Santo depois de Seu batismo no rio Jordão.

O processo de cozimento no forno fala sobre a intensidade dos sofrimentos que Ele enfrentou enquanto estava aqui, em particular aqueles que os outros não viam. Como Seu coração sofria ao testemunhar a miséria causada pelo pecado na raça humana! E que dor Ele sentia em Sua alma quando as pessoas O rejeitavam, atri­buindo-Lhe o mal, acusando-O de blasfêmia e, mesmo pendurado na cruz, zombando de Sua confiança em Deus!

Quantas verdades profundas estão contidas no versículo acima. Pare um pouco e medite sobre o imenso amor que esse Salvador teve, e tem, para suportar tanta dor. E por quem? Por mim e por você.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

UM ENCONTRO SURPRESA

20 Abril

E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus. Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não (João 21:4-5).

Um encontro surpresa

O Senhor Jesus Cristo havia ressuscitado dentre os mortos e Seus discípulos já tinham se encontrado com Ele. Mas Pedro e alguns outros retornaram à antiga ocupação, ou seja, à pesca. Mas não tiveram êxito. Trabalharam duro a noite inteira e não pegaram nenhum peixinho. Que terrível frustração!

O real motivo do fracasso deles residia no fato de que o próprio Deus tinha um outro propósito para esses homens: eles teriam uma experiência inesquecível com o Cristo ressurreto que lhes daria uma orientação segura quanto ao futuro.

O Senhor os aguardava na praia, de manhã bem cedinho. Aquilo foi uma surpresa para os discípulos, embora avisados de que O veriam na Galiléia (Mateus 28:7). Eles não O esperavam, por isso não foram capazes de reconhecê-Lo. Mas Ele estava lá e lhes perguntou se tinham alguma coisa para comer após terem trabalhado tanto. A reposta deles foi extremamente curta: “Não”. Logo depois, a luz raiou sobre eles: aquele Homem era o Senhor ressurreto, o onisciente Deus, totalmente inteirado da situação deles. Então provaram de Sua abundante generosidade.

Esse episódio tem uma aplicação prática para nós também. Ele vê tudo o que fazemos e conhece as motivações secretas de nosso coração. Não podemos esconder nada dEle. Vez após vez Ele vem até nós para nos ajudar graciosa e miraculosamente, quando Lhe falamos sobre nossas necessidades e confessamos nossa impotência.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

segunda-feira, 19 de abril de 2010

APROXIMIDADE DO SENHOR

19 Abril

Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco (João 20:19).

A proximidade do Senhor

Domingo foi o dia da ressurreição de Cristo. De manhã cedo, Maria Madalena veio ao sepulcro onde o corpo do Senhor estivera. A pedra que selava a entrada havia sido removida, e a tumba estava vazia. Os discípulos Pedro e João confirmaram esse fato: o corpo do Senhor Jesus não estava lá. Eles voltaram para casa, mas Maria permaneceu lá, chorando.

De repente, alguém chegou e falou com ela, chamando-a pelo nome. Não era possível! O próprio Senhor! Ele a encarregou de levar uma mensagem de significado indescritível e inesperado para os discípulos, a quem chamou de “irmãos”: Seu Pai agora era o Pai deles, e Seu Deus se tornara o Deus deles (João 20:17).

Na noite do mesmo dia, os discípulos se reuniram em um lugar cujas portas foram cuidadosamente trancadas, pois os inimigos que crucificaram o Senhor Jesus poderiam vir pegá-los também. O que ocupava a mente daqueles homens? Certamente os acontecimentos dos dias anteriores. Onde o Mestre estava? Foi aí que o Senhor Jesus apareceu no meio deles e lhes saudou: “Paz seja convosco”. E após proferir tais palavras, Ele lhes mostrou Suas mãos e Seu lado. E os discípulos se alegraram ao ver o Senhor.

A proximidade do Senhor é uma realidade ainda hoje, mesmo que agora Ele seja invisível, quando os filhos de Deus se reúnem para adorá-Lo. O que os discípulos experimentaram naquela noite, nós podemos também experimentar diariamente.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

domingo, 18 de abril de 2010

JUSUS VIVE!

18 Abril

O Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte. E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará
(Mateus 20:18-19).

Jesus vive!

No terceiro dia depois de Sua morte, Jesus Cristo ressuscitou. Ele havia anunciado de antemão aos Seus discípulos que seria crucificado e ressuscitaria. Isso também estava escrito profeticamente no Antigo Testamento e foi o que aconteceu de fato no domingo pela manhã.
Entre Sua ressurreição e ascensão ao céu, Ele permaneceu quarenta dias neste mundo. Durante esse tempo foi visto muitas vezes por mulheres piedosas e pelos discípulos, com os quais comeu. Também foi visto por mais de quinhentas pessoas de uma única vez. Essas testemunhas poderiam negar a ressurreição do Senhor Jesus se isso não fosse verdade(1 Coríntios 15:6). Os apóstolos presenciaram Sua ascensão ao céu. Enquanto os abençoava, Jesus Cristo foi levado para cima.
Mais tarde o apóstolo Paulo O viu em glória quando se dirigia para Damasco, lugar onde perseguiria os cristãos. De repente, brilhou uma forte luz e, do céu, o Senhor Jesus falou com ele.
Jesus, portanto, está vivo no céu. Ele me vê, me protege, me ensina e me orienta. Tenho um relacionamento de confiança com Ele. “E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu” (Apocalipse 2:8).
“Sim, Tu vives, e no céu A coroa recebeste. E Contigo me encontrar, Quero na mansão celeste O Teu rosto contemplar Oh! que glória hei de gozar!”
(Hinos Espirituais, hino 27)
Extraído do Devocional Boa Semente 2010

sábado, 17 de abril de 2010

Pastoral O Boateme 18?4/10

Pastoral

(Domingo, 18 de abril de 2010)

O Boateiro

Stanislaw Ponte Preta contou que a historinha seguinte era corriqueira em Recife, "onde o número de boateiros, desde o movimento militar de 1º de abril, cresceu assustadoramente".

É a história de um homem extremamente mentiroso e dado a criar e divulgar boatos, como poucos. Era só encontrar um grupo disposto a ouvi-lo, e lá ia ele inventando das suas, tipo: "Vocês sabiam que o novo Presidente da República já está preso?". "Na Bahia, os comunistas estão incendiando as igrejas". "Acabaram de matar o Cardeal". Sua glória consistia em ouvir o "Oooohhhh" geral que todos deixavam escapar.

Certo dia, um coronel do Exército, já agastado com a boataria do boateiro, mandou prendê-lo. No quartel, determinou, sem lhe dirigir a palavra, que ele fosse levado imediatamente para um paredão. Convocou um pelotão de fuzilamento, só atirador de primeira; mandou que se lhe vendassem os olhos e bradou a plenos pulmões: "Fogooooo!!!". A barulheira dos tiros foi ensurdecedora. De pânico, susto e medo - tudo junto - o boateiro caiu. Desmaiara.

Ao acordar, ouviu o coronel, de dedo em riste, junto do seu nariz, dizendo, enfurecido: - Olhe aqui, seu pilantra. Desta vez foi só para lhe dar uma lição, compreendeu? Mas se você continuar por aí espalhando boato idiota, eu lhe mando prender de novo; e posso lhe garantir que então vai ser bala de verdade, e não de festim, ouviu bem?

O problema dele não era ouvidos; era a língua. Deixou o quartel e foi para a rua, ainda meio desequilibrado. Encontrou um grupinho de conhecidos:

- E aí, quais são as novidades? - quiseram saber, curiosos.

Olhando para um lado e outro, o boateiro deu provas de que a sua criatividade não fora nem um pouco comprometida pelas balas de festim: - Não contem pra ninguém, mas o nosso exército - que vergonha! - está completamente sem munição.

Pr. João Soares da Fonseca
jsfonseca@pibrj.org.br

Meditações sobre o livro de Deuteronômio

17 Abril

E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face (Deuteronômio 34:10).

Meditações sobre o livro de Deuteronômio (Leia Deuteronômio 34:1-12)

Moisés passou quarenta anos com Faraó, quarenta com Jetro na escola de Deus e, por último, quarenta no deserto conduzindo Israel. No início ele vira a “grande maravilha” da sarça ardente. Então, pela fé, “permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível” (Hebreus 11:27). Chegando ao final de sua jornada, não se lhe escureceram os olhos (v. 7), e este homem de Deus contempla a vista maravilhosa da terra de Canaã.

Então chega o momento em que, de acordo com as próprias palavras do Salmo 90:3, sob a ordem de Deus, o ser humano retorna ao pó. Porém, Moisés é enterrado pelo próprio Senhor em uma comovente atitude de honra (v. 6). A partir desse momento, Moisés se torna uma das testemunhas da fé que aguardam a glória prometida enquanto se alegram na presença dAquele que é a perfeita recompensa (Mateus 17:3). O que é a perda da terra em comparação com a recompensa celestial? No final dessa parte da Bíblia, composta dos cinco livros de Moisés, ou Pentateuco, que cada um de nós possa ter adquirido mais conhecimento do Senhor! Jesus disse aos judeus: “Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito” (João 5:46). E não é o próprio Senhor Jesus que descobrimos através dos muitos tipos nessa rica porção da Palavra de Deus?

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O SACRIFÍCIO DO CORDEIRO

16 Abril

E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mateus 27:46).

O sacrifício do Cordeiro

O Senhor Jesus tinha sido interrogado a noite inteira. Falsas testemunhas foram chamadas. O sumo sacerdote e o Sinédrio apre­sentaram uma acusação totalmente injusta contra Ele. Será que não tinham ouvido Seus ensinos e visto Suas obras? O Senhor foi humilhado, desprezado, insultado e espancado.

De manhã cedo, os judeus O levaram à corte de Pilatos para ser julgado e condenado à morte. A lei romana proibia os judeus de decretarem a sentença capital. Mesmo assim, os judeus insistiram que Jesus deveria morrer, embora não houvesse qualquer argumento válido para isso. Em várias ocasiões, Pilatos afirmou que não havia encontrado falta nEle.

Por fim, violando sua própria consciência, Pilatos sentenciou o Senhor à morte. Seus soldados O trataram com extrema brutalidade antes de O crucificarem. Os judeus continuaram a zombar dEle. E o Senhor enfrentou tudo isso com calma e dignidade, e escolheu não Se defender.

Do meio-dia às três da tarde, trevas cobriram o mundo inteiro. Foi quando o Senhor gritou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparas­te?” Esses sofrimentos finais excederam em muito a tortura dos homens. Ninguém é capaz de imaginar o que isso significou para Ele. Em toda a eternidade passada, Deus jamais havia Se separado do Senhor Jesus, mas agora o Cordeiro carregava sobre Si todos os pecados da humanidade. E o fazia por obediência a Deus para que o amor do Pai pudesse nos alcançar.

Esse amor nos deixa totalmente maravilhados. Não há palavras que descrevam o que Jesus Cristo fez por nós! “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” (Romanos 11:33).

Extraído do Devocional Boa Semente 2010

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O sacrifício do Cordeiro

16 Abril

E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mateus 27:46).

O sacrifício do Cordeiro

O Senhor Jesus tinha sido interrogado a noite inteira. Falsas testemunhas foram chamadas. O sumo sacerdote e o Sinédrio apre­sentaram uma acusação totalmente injusta contra Ele. Será que não tinham ouvido Seus ensinos e visto Suas obras? O Senhor foi humilhado, desprezado, insultado e espancado.

De manhã cedo, os judeus O levaram à corte de Pilatos para ser julgado e condenado à morte. A lei romana proibia os judeus de decretarem a sentença capital. Mesmo assim, os judeus insistiram que Jesus deveria morrer, embora não houvesse qualquer argumento válido para isso. Em várias ocasiões, Pilatos afirmou que não havia encontrado falta nEle.

Por fim, violando sua própria consciência, Pilatos sentenciou o Senhor à morte. Seus soldados O trataram com extrema brutalidade antes de O crucificarem. Os judeus continuaram a zombar dEle. E o Senhor enfrentou tudo isso com calma e dignidade, e escolheu não Se defender.

Do meio-dia às três da tarde, trevas cobriram o mundo inteiro. Foi quando o Senhor gritou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparas­te?” Esses sofrimentos finais excederam em muito a tortura dos homens. Ninguém é capaz de imaginar o que isso significou para Ele. Em toda a eternidade passada, Deus jamais havia Se separado do Senhor Jesus, mas agora o Cordeiro carregava sobre Si todos os pecados da humanidade. E o fazia por obediência a Deus para que o amor do Pai pudesse nos alcançar.

Esse amor nos deixa totalmente maravilhados. Não há palavras que descrevam o que Jesus Cristo fez por nós! “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” (Romanos 11:33).

Extraído do Devocional Boa Semente 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

CHOREM POR VOCÊS

15 Abril

E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam .Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos (Lucas 23:27-28).

Chorem por vocês

Jesus Cristo, o Salvador do mundo, seguia Seu caminho até o Gólgota, lugar da execução. Em Seu nascimento, um anjo proclamou: “Eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10-11).

A alegria tinha dado lugar ao choro e lamentação, pois o próprio povo a quem Ele fora enviado O rejeitou; os líderes não descansaram até que o Senhor Jesus fosse condenado à morte.

É sempre uma cena triste quando um criminoso é levado para ser executado. Neste caso, muitos corações ficaram partidos porque o Senhor havia alegrado a tantos com Suas palavras de graça e curado os doentes através do poder divino. As mulheres que lamentavam estavam totalmente corretas!

Porém, a simpatia não é o suficiente. Quando confrontados com os sofrimentos de Cristo, temos de tomar uma posição. Temos de nos perguntar: “O que tudo isso significa para mim?” O Senhor não pensou em Si mesmo. Ele Se comoveu pelo povo, “Seu povo”, cuja rejeição ao Messias teria horríveis conseqüências. Nós também não podemos simplesmente ter apenas uma “simpatia” por Ele: todos somos igualmente culpados de Sua morte. Somente quando nos voltamos a Deus em fé e cremos em Cristo e na obra que Ele realizou é que podemos obter o perdão de nossos pecados. Isso, sim, é o suficiente para a nossa salvação.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

quarta-feira, 14 de abril de 2010

UMA DECISÃO DE CONSEQÜÊNCIAS ETERNAS

14 Abril

E, respondendo o presidente [ou seja, Pilatos], disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás (Mateus 27:21).

Uma decisão de conseqüências eternas

A decisão que o povo judaico foi forçado a tomar – isto é, soltar Jesus ou Barrabás – é de grande importância. Este último era agitador político, um ladrão que cometera um assassinato em uma revolta. Os romanos resolviam rapidamente o destino dos criminosos e re­volucionários: morte por crucificação! Assim Barrabás esperava no cárcere o momento de sua execução.

Jesus Cristo foi sentenciado à morte pela suprema corte dos judeus, o Sinédrio, por ter dito que era o Filho de Deus. Mas Ele não era realmente o Filho de Deus? Já não tinha provado isso através de muitos milagres? Esse fato era inegável, e foi a inveja o verdadeiro motivo para O apresentarem a Pilatos.

Era costume soltar um prisioneiro na Páscoa. O povo podia decidir por Jesus, o Filho de Deus, ou por Barrabás, o assassino. Pilatos repetidamente quis soltar Jesus, afirmando que não havia culpa nEle. Porém, a multidão já havia feito sua escolha: “Crucifica-o! Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás” (Lucas 23:21). Crescendo o tumulto, Pilatos finalmente fez o que queriam.

Quem o povo escolheria hoje? O assassino Barrabás em lugar do Filho de Deus? Essa opção significa ficar para sempre separado de Deus, passar a eternidade no inferno com o diabo. A vida eterna, por outro lado, é dada aos que decidem por Jesus Cristo. Ele declarou: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida” (João 14:6).

Não nos enganemos: não foi só aquela multidão que teve de escolher; essa decisão também está diante de nós todos os dias. E é por ela que seremos julgados por Deus.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

terça-feira, 13 de abril de 2010

O SENHOR JESUS SABE O QUE É PADECER

13 Abril

Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos… Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados (Hebreus 2:17-18).

O Senhor Jesus sabe o que é padecer

Todo salvo sabe com toda a certeza que o Senhor Jesus Cristo morreu não apenas para nos redimir, mas também viveu nesta terra por nós durante 33 anos. Ele o fez para ser capaz de nos acompanhar, a nós os cristãos, no caminho de nossa vida aqui em baixo. O que seria de nós, se o Senhor tivesse nos deixado simplesmente com os nossos próprios meios depois de Sua ascensão ao céu?

Por amor de nós Ele quis experimentar e saber todas as nossas cir­cunstâncias, para que assim pudesse nos entender e socorrer. Ele era uma criança pequena com a natureza de uma criança e com as necessidades de uma criança. Ele passou por uma juventude e entende as necessidades de rapazes e meninas adolescentes.

Haveria alguma situação em que Ele não pudesse simpatizar conosco por não tê-la experimentado? Ele estava cansado depois de uma viagem; assim entende quando estamos fatigados. Ele era familiarizado com a fome, porque uma vez ficou sem comer durante 40 dias. Na cruz, Ele exclamou que estava com sede. E Ele conhece o que é chorar junto ao túmulo de um querido amigo. Também foi tentado por Satanás, que o deixou depois de 40 dias, tendo falhado em fazê-Lo tropeçar. O diabo não pode se aproximar de nós com alguma tentação que o Senhor não conhecesse.

Desde que o Senhor conhece perfeitamente as armas de Satanás, Ele sabe perfeitamente de que poder nós estamos precisando na condição de cristãos, para resistir. De experiência própria Ele sabe o quanto é terrível a tentação de Satanás. Por isso, incessantemente, está intercedendo por nós diante de Deus, para obtermos a graça de que precisamos na hora da tentação. Caro amigo, cara amiga! Confie nEle, conte com Ele em todas as circunstâncias de sua vida e não com coisas que Satanás coloca diante de nós, como a confiança no destino. Ele, o Senhor Jesus, é o único que pode nos entender e guardar em todas as situações de nossas vidas.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

segunda-feira, 12 de abril de 2010

12 Abril

E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo (Êxodo 12:14).

Os dois significados da Páscoa

Quando Deus libertou os israelitas da escravidão do Egito também lhes deu instruções para celebrar a páscoa. Deviam escolher um cordeiro, imolá-lo, colocar o sangue do animal sobre as vigas da porta de cada casa e comer a carne assada no fogo. Deus lhes disse: “Vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito” (Êxodo 12:13). Mais tarde, em memória dessa noite extraordinária, deveriam celebrar a páscoa anualmente, mas com uma diferença: já não precisavam colocar o sangue sobre as portas.

Os que crêem no Senhor Jesus podem aplicar à própria vida essas duas verdades sobre a páscoa. A saída do Egito evoca nossa conversão, quando reconhecemos que o Senhor Jesus deu Seu sangue para nos limpar de todo pecado. Então nos colocamos debaixo de Sua proteção. A conversão é um fato que ocorre uma única vez e não pode se repetir.

Assim como Israel sempre deveria recordar aquela noite, nós também devemos recordar do sangue que o Senhor Jesus derramou por nós. No domingo, quando celebramos a Ceia do Senhor, colocamos em prática a outra parte do ensino sobre a páscoa. Durante essa festa, os israelitas lembravam o sangue posto sobre as vigas das portas das casas de seus antepassados no Egito. Assim também devemos nos lembrar do Senhor dando Sua vida por nós na cruz do Gólgota. Ao fazermos isso, anunciamos “a morte do Senhor, até que venha” (1 Coríntios 11:26).

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

sábado, 10 de abril de 2010

PASTORAL - SE ME AMAS

Pastoral

Se me Amas

Por três vezes Jesus quis saber se Pedro o amava (Jo 21.15-17). Por que três vezes? Provavelmente porque Pedro o negara igualmente por três vezes (Mt 26.69-75). Para cada negação, haveria uma reafirmação de fé. Mais tarde, o ministério de Pedro confirmaria a veracidade de sua confissão. Só o amor a Jesus explicaria o empenho, a coragem, o risco, a dedicação e a própria morte de Pedro em nome do evangelho.

Será que é suficiente dizer a Jesus "Sim, Senhor, eu te amo"? Claro que não. Temos que dar provas disso em nosso cotidiano. Sem essas provas, agiremos como o namorado que se derrama em declarações de amor à sua namorada, mas que foge do assunto toda vez que ela faz qualquer referência a casamento.

Posso imaginar Jesus questionando cada crente:

  • Se me amas, por que não sou prioridade em tua vida?

  • Se me amas, por que não me consultas em oração antes de tomares uma decisão?

  • Se me amas, por que não estudas a minha palavra em casa, e por que não a estudas na igreja? (noutras palavras, por que foges da Escola Dominical?)

  • Se me amas, por que evitas os cultos ao meu nome o máximo que podes? Por que a minha igreja é apenas um detalhe em tua vida?

  • Se me amas, por que não te enrubesces quando ouves piadas imorais?

  • Se me amas, por que falas mal das outras ovelhas, que eu também amo?

  • Se me amas, por que te sentes mais à vontade na companhia dos ímpios que na dos crentes?

  • Se me amas, por que não entregas o dízimo e não participas do sustento da minha obra aqui e ao redor do mundo?

  • Se me amas, por que não te preocupas em me apresentar aos teus amigos e parentes?

  • Se me amas, por que não acertas tua vida de acordo com os padrões que expus em minha Palavra? Por que zombas dos meus mandamentos?

  • Se me amas, por que reclamas quando as coisas não saem do jeito que queres?

  • Se me amas, por que não posso contar contigo para nada?

Pr. João Soares da Fonseca

A IGREJA UMA PÉROLAS

11 Abril

O reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a (Mateus 13:45-46).

A Igreja: uma pérola

No capítulo 13 de Mateus, o Senhor Jesus emprega uma ilustração da pérola preciosa para falar do conjunto e da unidade de todos os Seus resgatados. Essa pérola muito valiosa representa a Igreja, da qual todos os crentes desde Pentecostes fazem parte.

O que é uma pérola e qual a sua origem? Ela se forma em uma concha e surge a partir de um corpo estranho, um grão de areia, por exemplo, que penetra entre a ostra e a concha. O animal se defende desse “intruso” produzindo nácar e o cobrindo com várias camadas dessa substância. Assim, pouco a pouco, a pérola se forma.

Sempre as pérolas foram consideradas jóias valiosas. Ao contrário das pedras preciosas, a perola não precisa ser lapidada para manifestar sua beleza. Ela é obra de Deus, o Criador. Mãos humanas só poderiam danificá-la.

Que bela metáfora para a Igreja! O ser humano não é capaz de fazer nem de destruir essa maravilhosa unidade dos salvos. Sua verdadeira beleza será visível quando o Senhor Jesus vier arrebatá-la e se manifestar com ela em glória.

A concha com a pérola deve ser buscada no fundo do mar. É uma ilustração da maneira como tem sido arrancada do mar das nações para pertencer somente a Cristo.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

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Meditações sobre o livro de Deuteronômio (Leia Deuteronômio 33:13-29)

10 Abril

Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros (Salmo 45:7).

Meditações sobre o livro de Deuteronômio (Leia Deuteronômio 33:13-29)

Tudo o que era “precioso” devia ser para José, figura de Cristo. No entanto, nada é mais precioso para o Senhor Jesus que o coração de Seu redimido. O “que foi separado de seus irmãos” (Gênesis 49:26, RC) permanece “separado de seus irmãos” (v. 16). Em virtude do sofrimento na cova e na prisão, e depois sua glória no Egito, José ocupa essa posição justificadamente. O mesmo acontece com Jesus. Ninguém poderia acompanhá-Lo naquela terrível estrada para o Calvário. Ele estava sozinho na cruz. Além disso, Deus Lhe concedeu um lugar separado, Ele “o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” e O ungiu “com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros” (Filipenses 2:9; Salmo 45:7).

Como um esplêndido quadro, o reinado milenar de Cristo é trazido à mente pelas bênçãos das tribos. Em contraste com as que Jacó pronunciou, estas não possuem nenhuma censura, nenhuma restrição. Contudo, falta uma pessoa nesta segunda lista; o leitor percebeu quem é? É Simeão, que outrora estava unido a Levi na mesma condenação (veja Gênesis 49:5). Levi, agora objeto da graça, é ricamente abençoado. Mas onde está Simeão? Eis uma pergunta a considerar! O seu nome está no livro da vida?

Extraído do Devocional Boa Semente 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

VIDA ETERNA - UMA DOCE ILUSÃO?

9 Abril

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 6:23).

Vida eterna – uma doce ilusão?

Há pouco tempo, um curto artigo foi publicado no jornal com o seguinte título: “Vida eterna – até agora apenas uma doce ilusão”. Segundo o artigo, os cientistas consideram possível que um dia a expectativa de vida chegue a cem anos, mas a conclusão foi: “uma idade excessivamente longa simplesmente não é possível”.

Certamente que a vida eterna é uma utopia neste mundo passageiro. Há razões mais que suficientes para isso. Quando Deus criou a humanidade, Ele a projetou para viver uma vida feliz na terra sob as circunstâncias mais favoráveis que se pode imaginar. Mas a Sua criatura transgrediu o único mandamento imposto: Adão e Eva comeram o fruto proibido e falharam no teste de obediência.

Deus os advertiu, e a morte entrou, afetando a vida deles e se tornando o maior inimigo do homem. O apóstolo Paulo escreveu aos Romanos: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (5:12).

A vida eterna é uma realidade! Deus forneceu uma saída para essa situação desesperadora. A Bíblia testifica que pela fé em Cristo, o Filho de Deus, qualquer pessoa pode obter a nova e duradoura vida divina. Mas para isso é preciso admitir que somos pecadores e confessar nossos pecados a Deus, crendo na obra expiatória do Senhor Jesus.

Então Deus nos dará a vida eterna, uma vida que viveremos para sempre, uma vida além de toda imaginação humana.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

A HISATÓRIA DE JOHANN SUTTER

8 Abril

E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda (Mateus 7:26-27).

A história de Johann Sutter

O relato a seguir só poderia ter ocorrido na “terra das oportunidades”. O aventureiro suíço, Johann August Sutter (1803-1880), emigrou para a Califórnia e, beneficiado por circunstâncias favoráveis aliadas à sua habilidade, conseguiu ganhar uma grande fortuna como proprietário de terras e criador de gado. Ele era um homem de talento a quem aparentemente não faltava nada.

Certo dia, alguém descobriu ouro em um rio que ficava próximo à casa de Sutter. Esse foi o início de sua decadência. Na corrida do ouro que se seguiu, milhares de pessoas ocuparam suas terras e as devastaram. Roubo e assassinato eram comuns. Por fim, o infeliz suíço foi obrigado a abandonar suas propriedades. Ele buscou justiça nos tribunais, mas ninguém o apoiou. Sutter morreu na miséria.

Hoje a próspera cidade de San Francisco está situada nas terras que pertenciam a ele. Essa famosa e chocante história verídica deveria nos fazer refletir. Hoje também é imprescindível construir uma casa sobre uma fundação sólida. Mas não estamos nos referindo aos bens materiais, tão instáveis.

Ainda na mesma parábola, Jesus Cristo falou sobre uma pessoa que ouve Suas palavras e as obedece. Ele compara tal indivíduo com um homem que construiu sua casa sobre uma rocha firme.

Ouvir a Palavra de Deus e colocá-la em prática são duas coisas bem diferentes. Quem não cumpre ambos os requisitos é chamado de “insensato”. Johann Sutter trabalhou tanto… mas em vão. Assim acontecerá com os insensatos que viverem só para si mesmos e para este mundo. Será grande a queda deles, pois ninguém escapa da morte e ninguém escapa de Deus. “Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lucas 12:20).

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Algo que faz o Criador se admirar

7 Abril

E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. E estava admirado da incredulidade deles (Marcos 6:5-6).

Algo que faz o Criador se admirar

É espantoso lermos que Jesus Cristo, o qual deu provas de ser Senhor sobre a vida e a morte ao ressuscitar mortos, que expulsou demônios, a quem as ondas e o vento obedeceram, não pôde fazer nenhuma obra poderosa em Sua cidade natal, Nazaré. Qual foi o obstáculo?

Ao examinarmos toda essa passagem, o que recomendamos aos nossos leitores, descobrimos a razão: havia ali uma concentração de incredulidade e resistência, quase uma total rejeição à Sua Pessoa. “De onde lhe vêm estas coisas?… Não é este o carpinteiro?” (vv. 2 e 3). Essas palavras exalam desconfiança.

A causa naturalmente não era a incapacidade do Senhor. Isso fica claro no comentário do evangelista Marcos: “somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos”. O relato parece contrastar tais curas e as poderosas obras, como se aquelas fossem in­significantes para Jesus. Mas elas eram tão grandes quanto as outras. O significado dessa passagem é que Jesus Cristo, embora sendo o Salvador do mundo, foi impedido de realizar mais milagres ali.

Em outras palavras: Deus não pode ajudar alguém que recusa a salvação que Ele oferece à humanidade por meio da obra de Seu Filho, Jesus Cristo, na cruz do Calvário. No entanto, é desejo do próprio Jesus Cristo ver o resultado do maior milagre de todos: os pecadores libertos do fardo de seus pecados pela fé em Seu sangue derramado. Foi por esse motivo que Ele veio ao mundo. As curas, os milagres, as grandes obras que Ele realizou – e ainda hoje realiza – são meios para demonstrar a bondade e o favor de Deus para conosco.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

6 de Abril

"Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei." (1 Coríntios 15.55-57)

Como quinta conseqüência consideremos o efeito da morte de Jesus em relação à morte. A morte é uma realidade terrível. Isso milhares de pessoas já experimentaram quando se encontravam ao lado da sepultura de algum ente querido. Também o Senhor Jesus jamais ignorou a realidade da morte. Quando Ele chegou para ressuscitar seu amigo Lázaro que já se encontrava quatro dias na sepultura, Ele até chorou ao lado do sepulcro. Mas assim como a morte é uma dura realidade, existe uma outra realidade que é maravilhosa: essa mesma morte que nos inspira tanto pavor perdeu seu poder e sua força por meio da morte de Jesus. Embora o crente fique cada vez mais velho, e esteja se aproximando inexoravelmente do dia em que partirá deste mundo, a pessoa que crê em Jesus se encontra dentro do raio de ação da promessa do Salmo 92. E, conforme as palavras do apóstolo Paulo, essa pessoa constantemente rejuvenesce em seu interior: "...mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo o nosso homem interior se renova de dia em dia." Essa pessoa é possuidora da juventude eterna, pois no Salmo 103.5 está escrito que nos renovamos como a águia. Esse é o fato maravilhoso: através da Sua morte, Jesus Cristo nos reconciliou com Deus! Ele nos libertou do poder de Satanás, Ele nos salvou do caráter deste mundo e nos deu a vida eterna.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

ONDE OS ÍMPIOS SÃO ENTERRADOS?

5 Abril

Vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação (João 5:28-29).

Onde os ímpios são enterrados?

O avô e seu neto de doze anos andaram pelo cemitério em silêncio. O ancião gostava de visitar o túmulo de seus parentes e amigos. Aqui e ali parava pensativo enquanto lia as inscrições nas lápides.

O garoto também parecia pensar em algo sério. De repente, fez uma pergunta para o avô que o embaraçou. “Vovô, onde estão enterradas todas as pessoas más?” – “Por que você está me perguntando isso, meu neto?” – “Nas lápides nunca está escrito nada de errado que essas pessoas fizeram!”

O avô resmungou algo sobre ter respeito aos mortos, mas isso não satisfez o neto nem a ele mesmo.

Essa é uma questão que merece ser analisada. Como humanos, não temos o direito de espalhar aos quatro ventos os erros de nossos semelhantes, pois também pecamos. De que adianta todas as boas obras que fizemos durante nossa vida inteira, se as más obras não forem expiadas? De acordo com o veredito de Deus, “todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Romanos 3:12).

Mas a graça divina encontrou um meio para perdoar os pecados. A primeira boa obra que Deus pode reconhecer na vida de alguém é quando tal pessoa crê no Senhor Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar os pecadores. Então, tendo os pecados perdoados, podemos fazer o bem, por termos sido “criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10).

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

domingo, 4 de abril de 2010

Agradecer a Deus por Cristo

4 Abril

Ouviste-me, das pontas dos bois selvagens. Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação (Salmo 22:21-22).
Agradecer a Deus por Cristo

Quando as três horas de trevas acabaram e passou o tempo em que Deus O abandonou, chegou o momento da libertação do Senhor Jesus, quando foi salvo da boca do leão. Aqui entramos na esfera dos imensuráveis resultados da obra do Calvário.
O primeiro deles é a adoração de Cristo ao Deus que O libertara. Em meio aos santos, o Senhor Jesus louva a Deus por salvá-Lo de tal agonia e nos encoraja a tomar parte nessa adoração pelo fato do Pai tê-Lo ressuscitado. Provavelmente, não pensamos muito nisso. Temos, sim, de agradecer a Deus por ter salvo o Senhor Jesus da morte. Se Deus não fizesse isso, não haveria salvação, não haveria nada!
Se tivéssemos mais sensibilidade para compreender o horrendo teste pelo qual Cristo passou, por Seus sofrimentos, Seu desamparo, Seu abandono, essa nota de adoração certamente estaria mais presente em nossa vida. Louvamos a Deus pelo o que Ele fez por nós, mas quase nunca O agradecemos pelo o que Ele fez a Cristo!
Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

sábado, 3 de abril de 2010

Meditações sobre o livro de Deuteronômio

3 Abril

Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2 Coríntios 5:17).

Meditações sobre o livro de Deuteronômio
(Leia Deuteronômio 33:1-12)
Prestes a deixar o povo, o homem de Deus abre seu coração. Não é momento para mais exortações; agora ele está deixando seus amados definitivamente, e sua última mensagem é de bênção (Lucas 24:50). Moisés é um genuíno representante de Deus que “ama os povos” e traz todos os santos em “sua mão” (v. 3) – uma declaração consumada pela promessa do Senhor Jesus: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (João 10:28-29).
Comparando essa bênção de Moisés com a de Jacó em Gênesis 49, encontramos algumas diferenças cheias de instruções para nós. De acordo com o próprio pai, Levi era um homem violento e cruel. Deus o fez “fidedigno” e o encarregou do santuário. Benjamim é chamado de “lobo que despedaça” (Gênesis 49:27). Pela graça, tornou-se “o amado do Senhor”, e esse “lobo” ocupará a posição de cordeiro protegido pelo Senhor (v. 12; Lucas 15:5). O Evangelho produz completa transformação naqueles que o recebem. Essa foi a experiência de Saulo de Tarso, que pertencia a tribo de Benjamim e, de feroz perseguidor, passou a fiel testemunha e servo do Senhor (1 Timóteo 1:12-13).
Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -
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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Problema de coração

2 Abril

E dar-vos-ei um coração novo (Ezequiel 36:26).

Problema de coração

Aconteceu em 1967. Pela primeira vez na história da medicina, um paciente recebeu um coração novo. Nunca antes um cirurgião havia arriscado tal procedimento. Para L. Washansky, de 55 anos, nenhum outro tratamento parecia possível: ele tinha uma séria doença cardíaca que certamente o levaria à morte. Então, chegou o dia decisivo. Sábado, 3 de Dezembro: uma equipe médica do Hospital Groote Shur, em Capetown, África do Sul, transplantou o órgão durante uma operação que durou cinco horas.

O procedimento foi um sucesso, não houve complicações. Depois, o mundo inteiro acompanhou a luta do médico contra a rejeição do coração transplantado pelo organismo do paciente. Mas todas as esperanças foram por água abaixo quando Washansky contraiu pneumonia. O primeiro ser humano a receber um coração transplantado morreu dezoito dias após a cirurgia.

Não é à toa que se usa a palavra “coração” como um símbolo da persona­lidade humana, o centro de nossa vontade. E nesse sentido, temos de admitir que nosso coração é doente, fatalmente doente, devido ao pecado enraizado nele. A Bíblia descreve a situação de maneira bastante clara: “Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco” e “Toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” (Isaías 1:5; Gênesis 6:5).

Tal situação não precisa continuar assim: a cura, ou melhor, a total mudança é possível. Existe um médico que pode nos auxiliar nesse caso. Ele já transplantou milhões de corações. O resultado não é somente uma sobrevida, mas a vida eterna, uma vida em comunhão com Deus e que não tem fim quando a morte física chega. Esse médico é ninguém menos que o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Para todos os que confessam seus pecados a Ele, crêem na obra expiatória da cruz, e O recebem como Senhor e Salvador, Jesus Cristo dá um novo coração e uma nova natureza que provém de Deus. “E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os cumpram; e eles me serão por povo, e eu lhes serei por Deus” (Ezequiel 11:19-20).

Extraído do Devocional Boa Semente 2010 -

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Basta ser sincero?

1 Abril

Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação, pela glória do teu nome; e livra-nos, e perdoa os nossos pecados por amor do teu nome (Salmo 79:9).

Basta ser sincero?

Eu ainda consigo ver nosso velho professor de história entrando na sala de aula com sua pasta lotada de papéis. Quando falava sobre os ritos das religiões antigas, sempre concluía a aula com as seguintes palavras: “Como vocês podem perceber, se alguém é sincero, não importa no que se crê”. Será que ele dizia isso mais para tranqüilizar a própria consciência do que para convencer seus estudantes?

Essas palavras me incomodavam quando era jovem; agora me ofendem acima de tudo, pois expressam um erro grosseiro. A sinceridade é importante e necessária, mas não é suficiente. Uma pessoa pode estar totalmente enganada apesar de sua sinceridade. Isso fica evidente na vida diária. Alguns acreditam sinceramente que a verdade está sempre do lado da maioria. Que engano! Saulo de Tarso cria que prestava um grande serviço a Deus ao perseguir os primeiros cristãos. Que ilusão terrível!

Não duvidamos da sinceridade de nossos leitores. Eles acreditam no ensino dos pais ou de seus líderes espirituais. Mas você já examinou tais ensinos à luz da Bíblia, a Palavra de Deus? Queremos enfatizar aqui uma passagem do Livro santo: “O seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo” (1 João 3:23).

Querido leitor, o seu futuro depende de uma fé genuína no Senhor Jesus, não da sua sinceridade nas crenças que você escolheu ter, conforme a sua conveniência.

Extraído do Devocional Boa Semente 2010