domingo, 30 de agosto de 2009

31 Agosto

Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua (Lucas 22:42).

FAZER A VONTADE DE DEUS

À medida que envelhecemos, as doenças se tornam mais comuns e nossa saúde fica prejudicada. Porém, muitas vezes, o problema maior está nas mudanças que ocorrem ao nosso redor.

O ancião se vê obrigado a deixar sua casa e se mudar para um abrigo de idosos ou para a casa de um filho, se é que este pode ou quer recebê-lo. Às vezes a saúde piora a tal ponto que o ancião tem de ser socorrido ou internado em um hospital geriátrico. Alguns cristãos idosos têm grandes dificuldades para resolver esse problema. Demoram a admitir a situação ou adiam a decisão por ser dolorosa. Eles se recusam a fazer qualquer mudança e sofrem com a idéia de se submeter quando as coisas não acontecem da maneira que planejaram.

Querido amigo idoso, compreendo que tudo isso lhe seja bastante penoso. Porém, olhe para o Senhor Jesus! Pense nEle, em Sua vida, e se deixe consolar pela atitude que o Mestre teve. Nosso Senhor não teve uma vida fácil. Quantas situações dolorosas enfrentou! No entanto, jamais Se queixou nem fez Sua própria vontade. Veio para fazer a vontade de Deus a cada passo. “Não se faça a minha vontade, mas a Tua” foi o lema de Sua vida até a cruz. Quanto podemos aprender com Ele! O Senhor passou por circunstâncias difíceis, piores que as de qualquer outro ser humano, e nunca reclamou! Além disso, não esqueçamos a consoladora promessa: “E até à velhice eu serei o mesmo e ainda até às cãs eu vos trarei; eu o fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei e vos guardarei” (Isaías 46:4).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

DIGINO DE CONSIDERAÇÃO

30 Agosto

Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo

(Hebreus 12:3).

DIGNO DE CONSIDERAÇÃO

No dia do Senhor, nós, os cristãos, podemos nos reunir para adorar nosso “grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13), porque Jesus, em Seu infinito amor, cumpriu com perfeita obediência a penosa obra da redenção na cruz do Calvário.

Através da leitura de algumas passagens bíblicas, vemos como o Homem mais valente venceu o maior adversário de todos os tempos. Jamais poderemos compreender o enorme valor desse sangue, suficiente para expiar de uma vez para sempre todos os nossos pecados (Hebreus 10:12,14).

Considerar como o único Ser santo, puro, inocente e sem pecado que pisou nesta terra Se ofereceu para morrer em nosso lugar é algo que nos maravilha. Que assombroso considerar que “Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18)!

Espantoso é considerar que Aquele que foi pregado no madeiro de maldição, desprezado por todos e coroado de espinhos é o mesmo que, depois de realizada Sua obra, foi exaltado, coroado de honra e glória triunfal, e magnificado à destra do poder de Deus (Mateus 26:64).

Podemos permanecer indiferentes quando consideramos tudo isso? Como é possível pensar no infinito amor de Deus e mesmo assim não se comover e não se prostrar diante dEle? “Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!” (Apocalipse 1:5-6).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

sábado, 29 de agosto de 2009

29 Agosto

És povo santo ao SENHOR, teu Deus, e o SENHOR te escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu povo próprio

(Deuteronômio 14:2).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO

(Leia Deuteronômio 14:1-21)

Os “filhos… do SENHOR” (v. 1) eram um “povo santo ao SENHOR” (v. 2). Deveria haver conduta e devoção santas que condissessem com tal posição, e os versículos seguintes nos mostram como conseguir isto. A Bíblia é o critério que nos permite distinguir entre o que é puro e o que não é. Os mamíferos puros eram os que possuíam dois critérios ao mesmo tempo (ruminar e ter unha fendida). Mamíferos como o camelo, que ruminavam sem ter unha fendida (muito conhecimento sem ter um andar correspondente), deveriam ser rejeitados; e de modo inverso, aqueles que, como os porcos, deixavam uma pegada impecável mas não se alimentavam da maneira correta, deveriam ser rejeitados. Os fariseus eram uma boa ilustração desta segunda categoria. Exteriormente eles estavam separados do mal, mas interiormente não eram governados pela Palavra de Deus. Jeremias é um exemplo de um homem que combina as duas características. “Achadas as tuas palavras, logo as comi” declara ele. Isso é “ruminar”! E versículo seguinte, diz: “Nunca me assentei na roda dos que se alegram (ou zombadores)…” (Jeremias 15:16, 17). Isto é o andar separado.

O inseto voador era impuro (v. 19). Deus não admite a mistura do que é celestial (ter asas) com o aquilo que é terreno (o réptil).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 –

CULTO AO VIVO ÀOS SÁBADOS ÀS 10H E 19HORAS.

WWW.PIBRJ.ORG.BR

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

28 Agosto

E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado

(Hebreus 10:17-18).

MUDANÇA DE VIDA

Quem já não é tão jovem sabe que não se pode viver a vida da maneira que se quer sem sofrer as conseqüências das escolhas e dos atos. Certamente existem os que pensam que “nada importa”, até que a vida lhes ensina outra lição. Por exemplo, aqueles que durante o período escolar foram preguiçosos e como resultado não aprenderam, têm muita dificuldade na hora de encontrar um bom emprego. E quantas vezes a Aids é a paga de uma vida dissoluta! Outros pensam que o álcool não lhes causará dano, que sempre estão no controle, até que repentinamente percebem que são viciados e não conseguem se livrar dele.

O que para nós é impossível em relação à nossa vida terrena, ou seja, fazer com que nosso passado seja apagado e começar de novo, para Deus é possível. Como? Quando Lhe confessamos com sinceridade os nossos pecados, Ele nos perdoa em virtude da morte expiatória do Salvador no calvário e nos dá vida eterna. Nesse sentido nosso passado, ou melhor, nossos pecados passados são apagados, ainda que tenhamos de sofrer as conseqüências deles. Quanto a um novo começo, a Bíblia fala sobre novo nascimento. As pessoas que se voltam a Deus, que se arrependem e crêem em Jesus Cristo e em Sua obra redentora se tornam parte da família de Deus e, portanto, começam uma nova vida como filhos dEle. Se alguém lhes fala sobre sua vida anterior de pecado e todo mal que ela causou, tais crentes podem responder com o coração alegre, como o rei Ezequias: “Tu [Deus], porém, tão amorosamente abraçaste a minha alma, que não caiu na cova da corrupção, porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados” (Isaías 38:17). Deus não fica lembrando as faltas passadas; para os que são de Cristo não há condenação (Romanos 8:1).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

27 Agosto

Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?

Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças

(Lucas 24:26; Apocalipse 5:12).


O PONTO CENTRAL DA ETERNIDADE


Cícero, o famoso orador político da Roma antiga, declarou diante do senado: “Amarrar um cidadão romano é crime, açoitá-lo é uma abominação, matá-lo é senão assassinato, crucificá-lo: como falar disso? Não existem palavras para descrever ato tão terrível”.

Os romanos reservavam a crucificação para os escravos e estrangeiros culpados de homicídio, de roubo a mão armada ou rebelião. A cruz era igualmente vergonhosa para os judeus que viam a morte de um crucificado como uma maldição divina (Deuteronômio 21:23).

Jesus sabia que devia morrer na cruz para levar o castigo divino contra o pecado (Gálatas 3:13). Era o Cordeiro de Deus que expiou na cruz o pecado do mundo. Sua morte constitui o ponto central da História e da eternidade. A ela convergia a esperança dos crentes do passado; dela saem todas as fontes da esperança do futuro.

Sem a morte de Jesus não haveria nenhuma esperança de salvação para nós. O apóstolo Paulo chama o Evangelho de “a palavra da cruz” que é “o poder de Deus” (1 Coríntios 1:18). Jesus aceitou uma morte vergonhosa por nos amar, amar a você e a mim. Qual tem sido nossa resposta a tal amor?

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

26 Agosto

Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.

Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa.

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize

(João 14:18-19; 15:11; 14:27).

O SENTIDO DA VIDA

Henriqueta tinha 72 anos de idade. Desde os 15 havia ficado tetraplégica por causa de um acidente. Nem sequer podia sair de sua cadeira de rodas sem ajuda. Seus netos, impressionados com tamanha imobilidade, se perguntavam no que ela pensava o dia inteiro, pois seu semblante demonstrava tranqüilidade. O segredo dela se resumia na seguinte frase: “Se não tivesse o meu Senhor Jesus ao meu lado, pediria que meus dias fossem abreviados”. Ela não fazia grandes discursos teológicos. Sua serenidade falava de maneira especial ao coração de uma de suas netas. Que poder tinha Aquele a quem sua avó chamada de “meu Senhor Jesus”?

Mais tarde, quando através dos evangelhos, a jovem estudante de medicina descobriu o Senhor Jesus tão próximos dos enfermos e moribundos, recebeu como Salvador Aquele que tinha Se aproximado com amor de sua avó, que tinha permanecido junto dela para ajudá-la a suportar sua dolorosa vida e lhe dar consolo. A jovem se deu conta de que a promessa do Senhor para os que confiam nEle é verdadeira. O mundo não pode vê-Lo, porém mediante o Espírito Santo, os que crêem O reconhecem e se beneficiam de Sua constante presença (João 14:18-20).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

24 Agosto

Quem sou eu, e qual é a minha vida?

(1 Samuel 18:18).

UMA VIDA SEM SENTIDO?

“Não vejo por que continuar vivendo; que sentido a vida tem? Por isso, coloco fim à minha vida.” Assim se despediu um jovem estudante antes de se matar.

É desesperador perguntar pelo sentido da vida e não encontrar resposta. Por isso muitos preferem ignorar essa pungente questão e pensam: “Já que estou vivo, vou desfrutar a vida, procurar um bom emprego, amigos, vou me divertir bastante e quando algo der errado, então…”

Sim, então o quê? O que acontecerá quando alguém se acha repentina e inesperadamente no umbral da eternidade, depois de um acidente de automóvel, um terremoto, uma queda de avião, etc.? A pergunta sobre o sentido da vida é demasiadamente importante para que nos atrevamos a ignorá-la, pois temos somente uma única vida. Quando nosso tempo se acabar neste mundo, nossa carreira aqui terá terminado definitivamente. No entanto, nossa existência continuará no porvir. E então Deus, nosso Criador, nos pedirá conta de nossa vida terrena.

Para cada ser humano existe a possibilidade de colocar um fim à falta de sentido de sua vida e começar de novo com Jesus Cristo. Ele nos convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28)

“Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (João 10:10).

“O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (João 6:37).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

PASTORAL

Pastoral

(Domingo, 23 de agosto de 2009)

Antes que a Corda Arrebente

Há quase uma década que estou tentando descobrir de onde vem esta história, e se ela é real. Quem souber a fonte, ganha um chocolate:

No topo de um altíssimo rochedo em Portugal dizem existir um antigo monastério. Quem visita o lugar se encanta com o belo panorama que daí se descortina. Há, porém, um problema sério: o acesso. Não há caminho nem escada; elevador, menos ainda. A única maneira de se chegar ao monastério é bem rudimentar e perigosa: eles amarram firmemente um cesto de vime a uma corda. O turista - que deveria receber o prêmio Nobel no quesito coragem - entra no cesto, que, por sua vez, é lentamente puxado rocha acima por um monge nem tão novo assim.

Um dia, um guia local e um turista americano estavam num cesto que descia lentamente, quando o turista, tomado de pavor, perguntou ao guia: - Sabe dizer se eles trocam essa corda com frequência?

Com pétrea indiferença, o guia respondeu: - Oh, sim, a cada vez que a corda quebra.

A prevenção de acidentes é coisa que se deve levar a sério. Ainda no deserto, o povo de Israel recebeu instruções incrivelmente atuais: "Quando edificares uma casa nova, farás um parapeito, no eirado, para que não ponhas culpa de sangue na tua casa, se alguém de algum modo cair dela" (Dt 22.8). Bem ensina a sabedoria popular: "É melhor prevenir que remediar".

Verdade no plano material, a instrução de Deus o é ainda mais no espiritual. Se é sábio construir um parapeito no terraço para se evitar uma tragédia, mais sábio ainda é vigiar as nossas vulnerabilidades morais, emocionais e espirituais. É preciso zelar pela segurança da alma, como os que mantêm o bondinho do Pão-de-Açúcar. Eles se orgulham de que, funcionando desde 1912, o bondinho nunca despencou. Que com igual zelo cuidemos também de nossa fé! Paulo advertiu: "Aquele que está em pé olhe, não caia" (2Co 10.12). Examine a corda que sustenta a sua fé, antes que ela arrebente.

Pr. João Soares da Fonseca
jsfonseca@pibrj.org.br

Pastor da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro

CULTO AOS DOMINGOS ÀS 10H E 19H. www.pibrj.org.br

22 Agosto

Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade

(2 Timóteo 2:19).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO

(Leia Deuteronômio 13:1-18)

Um falso profeta é particularmente perigoso quando surge de dentro do povo de Deus. Todos os apóstolos soaram o alarme contra esses propagadores de doutrinas malignas que “com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos” (Romanos 16:18; 2 Pedro 2:18; 1 João 2:19; Judas 4). “Não ouvirás”, ordena o versículo 3 – mas ao contrário: “Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e… ouvireis a sua voz” (v. 4)! Para o Bom Pastor, a segurança consiste em que se conheça bem a Sua voz (João 10:4-5). Assim as ovelhas não terão problema algum em fazer a distinção – e fugir – da voz do estranho. Outro perigo, não menos sutil, são as más influências, muitas vezes mais perigosas quando advindas de um amigo íntimo. “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Coríntios 15:33). Tenhamos coragem de romper um relacionamento que tende a nos desviar do Senhor (Lucas 14:26). Finalmente, o mal pode assumir uma natureza coletiva: uma cidade inteira pode ser infectada pelo mal. O crente fiel é chamado a se afastar de todo círculo religioso no qual, à luz da Palavra de Deus, ele será corrompido pela iniqüidade (2 Timóteo 2:19).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

21 Agosto

Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi

(Isaías 44:22).

UM JOVEM CONTA SUA HISTÓRIA

“Venho de um ambiente pobre e arruinado. Fui criado em centros de recuperação. Desde muito jovem andei por maus caminhos. Tentei esquecer os problemas me afundando no álcool e nas drogas. Comecei a cometer delitos graves que me fizeram passar anos na cadeia. Não enxergava saída para minha situação; odiava tudo e todos, inclusive a mim mesmo.

Uns crentes que visitavam os prisioneiros me deram uma Bíblia. Mergulhei nesse livro e quanto mais lia, mais me dava conta de quão pecadora tinha sido minha vida. Certamente outras pessoas e circunstâncias adversas contribuíram para a minha desgraçada existência. Contudo, cada vez me tornava mais consciente de que eu mesmo era o principal responsável por minha vida depravada. Parei de criticar os demais. Minha consciência foi despertada. Não encontrei paz nem de dia nem de noite até que reconheci meus pecados e orei ao Senhor Jesus pedindo perdão. Finalmente descansei nEle, porque foi Ele quem perdoou todos os meus pecados e me libertou da agressividade e da amargura.

Depois fui posto em liberdade. As decepções com as pessoas foram grandes. Em minha vida sempre há novos problemas a superar, porém já não estou só. O Senhor Jesus me ajuda. Ao orar, minhas forças sempre se renovam. Pertenço a Ele agora e por toda a eternidade.”

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

20 Agosto

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai

(João 10:27-29).

PODE-SE PERDER A SALVAÇÃO?

Um crente, ou melhor, um nascido de novo, não pode perder a salvação porque tem a vida de Deus, que é eterna. Deus é seu Pai em Jesus Cristo. Esse relacionamento, uma vez estabelecido, permanece para sempre. Se tenho um filho que me envergonhou e merece a prisão, nem por isso deixa de ser meu filho; continua sendo por toda a vida.

A certeza da salvação dá ao crente a liberdade de pecar? Absolutamente não!, exclama o apóstolo Paulo indignado por essa suposição. Em Romanos 6 e 7, ele a combate afirmando que o pecado já não tem domínio sobre o crente (6:14). E conclui no capítulo 8:1: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”; e no versículo 39: “Nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Para os que são salvos existe, portanto, uma plena certeza eterna.

Mas há outros: aqueles que dizem ser cristãos sem de fato ser. Estes não receberam uma verdadeira conversão na alma deles. O comportamento que têm prova que nunca possuíram a vida de Deus. Eles não perdem a salvação, pois jamais a tiveram.

Ninguém é cristão pelo simples fato de freqüentar uma congregação, mas porque se reconhece culpado diante de Deus, se arrepende dos pecados e clama pelo perdão, crendo na obra que Jesus Cristo realizou no calvário. Os que crêem, recebem o perdão divino e mantêm um relacionamento íntimo com o Salvador jamais perdem a salvação, porque vivem a verdade de Gálatas 2:20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

19 Agosto

Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós.

Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores

(1 João 3:16; Romanos 5:8).

QUAL É A DEFINIÇÃO DE AMOR?

Todos temos uma definição do que seja amor. Muito se tem escrito a esse respeito e inumeráveis relatos são contados para ilustrar a questão. Porém, a Bíblia declara que em toda a história da humanidade só houve uma manifestação de amor perfeito. Temos “conhecido” o amor, o verdadeiro amor, o amor de Jesus que deu Sua vida por Seus inimigos.

Se realmente quisermos conhecer a definição de amor, não busquemos em um dicionário, mas meditemos no que o Senhor Jesus fez. Ele Se deixou cravar em uma cruz e deu Sua vida para suportar em nosso lugar o castigo divino que nossos pecados mereciam. Fez isso por amor a nós; amor totalmente imerecido, porém também o fez por amor a Deus, pois o pecado é uma afronta à Sua santidade. Portanto, foi castigado para que o Deus santo e justo pudesse dar livre curso à Sua bondade. A cruz evidenciou o amor do próprio Deus, porque foi Ele quem “nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós” (Romanos 8:32).

Às vezes enfrentamos situações tão trágicas que somos tentados a dizer: Por que Deus permite isso? Nesses momentos devemos pensar novamente na cruz, onde o amor de Deus foi demonstrado pública e definitivamente.

“Quem nos separará do amor de Cristo?” (Romanos 8:35).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

terça-feira, 18 de agosto de 2009

18 Agosto

Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.

Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal

(João 5:24; 2 Coríntios 5:10).

O TRIBUNAL DE CRISTO

Em Romanos 14:10 e 12 lemos: “Todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo… De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”. Essas passagens não tratam de juízo, mas de comparecer para que tudo seja posto em evidência, seja o bem ou o mal. Podemos pensar que as falhas da vida de um cristão voltarão a passar diante de seus olhos, à plena luz da presença de Deus, para ser condenado, mas é para que se torne consciente, além da compreensão possível na terra, do valor do sangue de Cristo que pela graça de Deus expiou todos os seus pecados. E se algo “bom” é exposto à luz, como recompensa receberemos uma coroa. Essa luz divina mostrará que todo o bem produzido foi pela ação do Espírito Santo nele.

Quanto ao serviço, “a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo” (1 Coríntios 3:13-15).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

17 Agosto

Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam.

Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto

(Atos 17:30; Isaías 55:6).

SOMOS DISPENSADOS DE CRER?

Podemos dirigir nossa vida como melhor nos parecer ou imperativamente devemos buscar a Deus? Somos dispensados de crer ou não? Embora Deus não obrigue ninguém a crer nEle, a Bíblia nos exorta claramente a buscarmos a Deus. Como deseja profundamente nosso bem, manda que creiamos nEle e recebamos Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor. Querido leitor, você já deu esse passo? Já obedeceu a esse mandamento divino?

Um relato dos evangelhos ilustra bem a autoridade divina de Jesus Cristo. Ao caminhar à beira do mar da Galiléia, Jesus viu dois pescadores, Pedro e André. Com autoridade, lhes disse: “Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens” (Marcos 1:17). Ele não perguntou: Vocês estão dispostos a me seguir? Preferem evangelizar ou continuar pescando? Não; Ele simplesmente ordenou que ambos O seguissem.

O que Pedro e André fizeram? Só tinham duas opções: obedecer ou não. Poderiam ter argumentado e discutido: – Quem é esse que se atreve a falar assim conosco? Mas não; compreenderam que Jesus era verdadeiramente o Mestre e confiaram nEle. Deixaram tudo e o Seguiram.

Ainda hoje Deus nos pede que creiamos no Senhor Jesus. Escutemos e obedeçamos ao Seu chamado libertador que é o ponto de partida para uma nova vida, cuja fonte está nEle.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

sábado, 15 de agosto de 2009

15 Agosto

Achei Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporã da figueira no seu princípio; mas eles foram para Baal-Peor, e se consagraram a essa coisa vergonhosa [idolatria], e se tornaram abomináveis como aquilo que amaram

(Oséias 9:10).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO

(Leia Deuteronômio 12:20-32)

Por meio de Moisés, o Senhor há pouco recorda que, em primeiro lugar, Ele tem direito ao serviço de Seu povo. Contudo, Ele jamais lhes deve alguma coisa. Assim que eles oferecem ao Senhor o que Lhe é devido, Ele Se revela um Deus cheio de bondade que lhes provê alimento e ternamente entra nas circunstâncias do seu cotidiano. Isto não dá aos crentes o direito de se satisfazer naquilo que fazem! “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31). O Novo Testamento orienta ao filho de Deus que ele deve abster-se “das contaminações dos ídolos… e do sangue” (Atos 15:20). A primeira proibição é parte do cuidado de Deus pelo Seu povo. É certo que, se o Senhor nos proíbe de algo, isso nunca é arbitrariamente com o intento de dificultar nossa vida; antes, é para nos impedir de ser enlaçados (v. 30). Este mesmo versículo nos ensina que o primeiro passo no caminho da idolatria é quase sempre a curiosidade. “Como serviram estas nações aos seus deuses?” Estar interessado no mal sinaliza que nossa consciência não foi tocada profundamente e nos conduz indefesos ao território de Satanás.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

13 Agosto

Porque estes homens que aqui trouxestes nem são sacrílegos nem blasfemam da vossa deusa

(Atos 19:37).

O OBJETIVO DA PREGAÇÃO

Muitas pessoas consideram que é um erro enviar missionários a povos pagãos, alegando que não se deve modificar a cultura em que vivem.

Aqueles que convertem as pessoas de uma cultura para outra, incluindo os cristãos, não são missionários no sentido bíblico. A missão do crente é difundir a mensagem da cruz, da fé no Senhor Jesus, falando do Salvador aos demais e os conduzindo a Ele. Quando estes se convertem e renunciam a certas coisas, por reconhecerem que são contrárias à Palavra de Deus, isso é conseqüência da pregação do Evangelho e não o objetivo dele em si mesmo.

Um exemplo disso está no capítulo 19 de Atos dos Apóstolos. Ali lemos que os que creram no Evangelho traziam seus livros de magia e, apesar do alto preço deles, os queimaram publicamente. Assim se livraram do mal em que haviam sido enredados antes da conversão.

O versículo de hoje nos fala sobre um funcionário pagão que dá testemunho da conduta dos servos do Senhor. Estes simplesmente pregaram o Evangelho sem atacar frontalmente a idolatria nem chamá-la de loucura. Como resultado dessa pregação, as pessoas que se converteram abandonaram voluntariamente os ídolos.

Da mesma maneira, de nada adianta criticar o que está errado no mundo e na cristandade; o que se deve fazer é manter o alto padrão da verdade bíblica e viver uma vida que reflita tal verdade em qualquer ambiente que se esteja.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

12 Agosto

Quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado

(1 Coríntios 2:1-2).

QUEM É JESUS?

Foi um judeu, carpinteiro humilde que só fez o bem, mas que foi condenado à morte. Contudo, marcou profundamente a história da humanidade. Alguns O classificam de sábio, outros de mestre e outros de profeta. Como foi possível que esse homem pobre, que vivia em uma cidade desprezada no país de Israel, que jamais escreveu um livro sequer nem procurou se impor pela força Se tornasse o homem mais conhecido e admirado da História? Por que, ainda hoje, tantas pessoas estão dispostas a segui-Lo, às vezes com o sacrifício da própria vida? Simplesmente porque Ele é, de fato, o que afirmava ser.

Através dos séculos, milhões de homens e mulheres têm descoberto, por meio de um relacionamento pessoal com Jesus, alguém infinitamente maior que um mestre ou profeta. Ao escutar e receber Sua mensagem, O reconheceram pelo que Ele é: inteiramente Deus e inteiramente homem, plenamente Amor e plenamente Verdade. Eles O reconheceram como seu Salvador. Sua vida, Sua morte, Sua ressurreição, Sua mensagem e Sua pessoa lhes deram um novo sentido para viverem.

Querido leitor, você também pode descobrir o Homem Deus. Ele não lhe dirá necessariamente o que você anseia ouvir, mas o que precisa saber. Ele não quer lhe julgar, quer lhe salvar. Leia o evangelho, as boas notícias de Deus para sua vida! Creia em Jesus Cristo, o Salvador. Receba-o como seu Salvador pessoal e desenvolva um relacionamento vivo com Ele!

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

10 Agosto

Este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela

(Atos 2:23-24).

UMA ESTÁTUA OU UMA CRUZ

Estacionei na praça de uma pequena vila nas montanhas. No meio da praça, rodeada por muitas flores, uma estátua de um filantropo do século XIX se destacava.

Muitas estátuas foram feitas em memória de numerosos benfeitores da humanidade. Porém, qual deles fez tanto bem quanto Jesus Cristo quando esteve no mundo? Jesus merecia, mais que qualquer outro, as honras que se reservam às pessoas excepcionais. No entanto, por um lado, Sua cruz revela a maldade dos homens que O crucificaram (cruel resposta à Sua incansável abnegação) e, por outro, Seu infinito amor por aqueles que O fizeram sofrer tanto.

Ao passar, li a placa posicionada ao pé da estátua. A mensagem continha elogios ao filantropo. Contudo, quão mais importante é saber de Jesus e de Sua cruz! Quem é Jesus para mim? Um bom homem como tantos outros? O chefe de uma religião que enaltece a bondade e o amor?

Ele é muito mais que isso; é o Filho unigênito de Deus, a quem Deus enviou ao mundo como Salvador. Nós O conhecemos dessa maneira? Suas mãos e pés traspassados pelos cravos são a demonstração de Seu amor por mim. Ele me amou mais que à Sua própria vida. Morreu na cruz para me redimir da condição de pecador e me levar a Deus, a fim de que eu possa conhecê-Lo como Pai.

Extraído do Devocional Boa Semente 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

9 Agosto

Esta é a oferta queimada que oferecereis ao SENHOR: dois cordeiros de um ano, sem mancha, cada dia, em contínuo holocausto. Um cordeiro sacrificarás pela manhã e o outro cordeiro sacrificarás de tarde

(Números 28:3-4).

O HOLOCAUSTO CONTÍNUO

Os filhos de Israel deviam oferecer todos os dias dois cordeiros, um pela manhã e outro à tarde. Assim, continuamente havia um cordeiro que queimava sobre o altar como cheiro agradável a Deus.

O conjunto dos sacrifícios previstos sob o antigo pacto nos fala dos diferentes aspectos do sacrifício de Jesus Cristo, o sacrifício definitivo, realizado uma única vez para sempre e que, contrariamente aos oferecidos em Israel, não voltará a acontecer. O holocausto nos fala exatamente da oferta voluntária que nosso Senhor fez de Si mesmo a Deus; é o sacrifício por excelência, que satisfez plenamente a bondade e a severidade divinas e que demonstrou a inteira consagração de Seu Filho.

Hoje não temos nenhuma razão para oferecer sacrifícios animais a Deus, pois tais ofertas eram a figura do sacrifício de Cristo que havia de vir (Colossenses 2:17). Agora, graças à morte na cruz de nosso Senhor, somos salvos.

O Pai sempre Se compraz em considerar a completa consagração de Seu Filho, cujo sacrifício na cruz é realidade, o verdadeiro holocausto (Efésios 5:2). Como agora Deus nos vê em Cristo, nós também somos agradáveis a Ele. “Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13:15).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

6 Agosto

Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.

E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus. E eis que derradeiros há que serão os primeiros; e primeiros há que serão os derradeiros

(Apocalipse 2:4; Lucas 13:29-30).

QUEM SERÃO OS PRIMEIROS?

Um missionário que voltara do Sudão compartilhou as seguintes experiências:

“Minha mulher e eu tínhamos ouvido falar de uma tribo sudanesa, os anuaks, na fronteira com a Etiópia, que ainda não havia sido alcançada pelo Evangelho. Há dez anos isso era um motivo de oração para nós.

Em 1997, ameaçada pela guerra civil, essa população encontrou refúgio na Etiópia, onde muitos tiveram a oportunidade de ouvir o Evangelho e se converter à fé cristã. Quando voltaram ao Sudão, a fé deles se fortaleceu e um membro da tribo sentiu o desejo de construir ali um local para anunciar o Evangelho. No momento em que pudemos visitá-los, em janeiro de 1999, quinhentos anuaks tinham sido batizados na semana anterior, e eles me convidaram a lhes explicar a Palavra. O lugar ficou apinhado de pessoas sentadas em troncos de árvores que serviam de bancos. Todos estavam atentos e desejosos de ouvir a mensagem, só tínhamos a luz de uma pequena vela que iluminava a Bíblia do pregador. Depois, com minha esposa, ensinamos um cântico cujo refrão memorizaram rapidamente: ‘Jesus me ama, Ele é amor.’”

Que contraste com muitas congregações que sempre têm as cadeiras vazias! O fervor do primeiro amor dos anuaks é comovente. Querido leitor, você abandonou seu primeiro amor? Seu desejo de ouvir a Palavra de Deus é ardente ou ela se tornou mais uma obrigação tediosa em sua vida? A mensagem de Deus ainda faz sentido para você?

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

terça-feira, 4 de agosto de 2009

4 de Agosto

"...Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Efésios 6.12

Um filho de Deus está sujeito a grandes tentações. O silêncio dos cemitérios é um silêncio de morte. Mas onde há vida, há luta. Uma pessoa que sabe que ressuscitou com Cristo, que, portanto, é renascida, também sabe que é violentamente tentada por Satanás. Satanás manda adversários para difamar os cristãos por causa de sua fé e fazer com que tenham muito trabalho com as tendências naturais e com os instintos carnais. Um cristão nominal não precisa temer essas coisas, pois não representa um desafio para o reino de Satanás. Mas o verdadeiro filho de Deus sempre está na ofensiva em relação ao reino das trevas. A nossa armadura está descrita no livro de Efésios, capítulo 6. A pessoa que é renascida sabe: o Senhor a deixou aqui nesta terra a fim de anunciar o Evangelho libertador a outras almas que ainda estão presas ao inimigo. Sendo ativo o nosso sim a Jesus, o não do diabo em relação a nós também é ativo. Você já derramou lágrimas por causa das tentações interiores e exteriores? Isso é um bom sinal. O Senhor Jesus diz: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.".

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

3 Agosto

Dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou.

Dou-lhes [às minhas ovelhas] a vida eterna, e nunca hão de perecer

(João 10:17-18, 28).

EM MEMÓRIA DELE

Era 1943. Manhã de verão no campo de concentração de Auschwitz. Ao fazer a chamada dos prisioneiros, detectou-se a falta de dez homens. As represálias foram cruéis: dez pessoas escolhidas ao acaso deviam ser fuziladas à vista de todos. Um deles, muito emocionado, exclamou: – Oh, minha esposa e meus filhos! Deixem-me ter a esperança de voltar a vê-los algum dia! Reinou o silêncio…

Um homem saiu da fila, se dirigiu ao comandante e declarou: “Quero morrer no lugar dele. Eu não tenho família”. Era um cristão chamado Kolbe. O comandante aceitou a troca.

No fim da guerra, depois da libertação, o prisioneiro salvo no último momento não se esqueceu daquele que morrera em seu lugar. Voltou ao campo de concentração e colocou no muro dos fuzilados uma placa em homenagem a Kolbe.

Pensamos em um sacrifício infinitamente maior: a “oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez” (Hebreus 10:10). Esse fato impunha ao nosso Salvador um sofrimento que nem o herói de nosso relato nem qualquer outro homem pôde conhecer: o abandono da parte de Deus. Cristo foi nosso substituto designado para sofrer em nosso lugar o terrível castigo que nossos pecados mereciam.

Também existe um memorial do sacrifício de Jesus Cristo, que Ele mesmo instituiu: o pão e o vinho, cuja muda linguagem lembra os cristãos da morte do Senhor. Ele nos convida a perpetuar essa lembrança durante Sua ausência, ao dizer: “Fazei isso em memória de mim” (Lucas 22:19).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

domingo, 2 de agosto de 2009

2 Agosto

O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado

(1 João 1:7).

A EFICÁCIA DO SANGUE DE CRISTO

Quando o Novo Testamento menciona o sangue de Cristo, está se referindo ao que de mais precioso Ele derramou na cruz para expiar nossos pecados. E qualquer dúvida nossa, aponta para esta bendita esperança.

– Quem me resgatou da escravidão de Satanás e do pecado, dando-me o direito de ser filho de Deus? Cristo, que “por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (Hebreus 9:12).

– Por que estou a salvo da ira de Deus? “Sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Romanos 5:9).

– Como posso ter acesso a Deus, que não pode suportar o pecado? Temos “ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus” (Hebreus 10:19).

– Por que Deus ama a raça humana e deseja que cada indivíduo se arrependa e se volte para Ele? Por cauda de Cristo Jesus, “ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça” (Romanos 3:25).

– Por que não estou obrigado a fazer boas obras para obter o favor de Deus? “O sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo” (Hebreus 9:14).

– Por que a criação voltará a ter harmonia com o Criador? Porque Deus desejou que “havendo por ele [por Jesus Cristo] feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus” (Colossenses 1:20).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

sábado, 1 de agosto de 2009

31 JULHO

Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus

(Deuteronômio 11:26-28).

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO

(Leia Deuteronômio 11:16-32)

“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma” (v. 18). “Se… as minhas palavras permanecerem em vós …” é a instrução que o Senhor Jesus nos deixa ao se aproximar Sua morte. Se assim for, então saberemos como orar (João 15:7), como falar dEle (Salmo 45:1; Mateus 12:34), como fugir do mal (Salmo 119:11). Cada momento de cada dia será ocupado com essas palavras e com Aquele que as pronunciou. Todas as nossas conversações, os nossos feitos e o nosso andar terão suas marcas. As pessoas poderão ler em nossa face a felicidade que elas produzem. Nosso lar, nosso trabalho, nossas idas e vindas adornarão, “em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador” (Tito 2:10).

Então se chega à conclusão de todas essas exortações à obediência: “Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição” (v. 26). Dois caminhos se abrem á frente de cada um de nós. Um é o caminho estreito e da obediência ao Senhor, o outro é o caminho espaçoso de nossa vontade própria. Contudo, Deus colocou sinalizadores neste cruzamento. O caminho de obediência conduz à bênção; o outro, o da obstinação, à maldição. Qual você escolherá e seguirá?

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -