27 Agosto
Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?
Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças
(Lucas 24:26; Apocalipse 5:12).
O PONTO CENTRAL DA ETERNIDADE
Cícero, o famoso orador político da Roma antiga, declarou diante do senado: “Amarrar um cidadão romano é crime, açoitá-lo é uma abominação, matá-lo é senão assassinato, crucificá-lo: como falar disso? Não existem palavras para descrever ato tão terrível”.
Os romanos reservavam a crucificação para os escravos e estrangeiros culpados de homicídio, de roubo a mão armada ou rebelião. A cruz era igualmente vergonhosa para os judeus que viam a morte de um crucificado como uma maldição divina (Deuteronômio 21:23).
Jesus sabia que devia morrer na cruz para levar o castigo divino contra o pecado (Gálatas 3:13). Era o Cordeiro de Deus que expiou na cruz o pecado do mundo. Sua morte constitui o ponto central da História e da eternidade. A ela convergia a esperança dos crentes do passado; dela saem todas as fontes da esperança do futuro.
Sem a morte de Jesus não haveria nenhuma esperança de salvação para nós. O apóstolo Paulo chama o Evangelho de “a palavra da cruz” que é “o poder de Deus” (1 Coríntios 1:18). Jesus aceitou uma morte vergonhosa por nos amar, amar a você e a mim. Qual tem sido nossa resposta a tal amor?
Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -
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