segunda-feira, 3 de agosto de 2009

3 Agosto

Dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou.

Dou-lhes [às minhas ovelhas] a vida eterna, e nunca hão de perecer

(João 10:17-18, 28).

EM MEMÓRIA DELE

Era 1943. Manhã de verão no campo de concentração de Auschwitz. Ao fazer a chamada dos prisioneiros, detectou-se a falta de dez homens. As represálias foram cruéis: dez pessoas escolhidas ao acaso deviam ser fuziladas à vista de todos. Um deles, muito emocionado, exclamou: – Oh, minha esposa e meus filhos! Deixem-me ter a esperança de voltar a vê-los algum dia! Reinou o silêncio…

Um homem saiu da fila, se dirigiu ao comandante e declarou: “Quero morrer no lugar dele. Eu não tenho família”. Era um cristão chamado Kolbe. O comandante aceitou a troca.

No fim da guerra, depois da libertação, o prisioneiro salvo no último momento não se esqueceu daquele que morrera em seu lugar. Voltou ao campo de concentração e colocou no muro dos fuzilados uma placa em homenagem a Kolbe.

Pensamos em um sacrifício infinitamente maior: a “oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez” (Hebreus 10:10). Esse fato impunha ao nosso Salvador um sofrimento que nem o herói de nosso relato nem qualquer outro homem pôde conhecer: o abandono da parte de Deus. Cristo foi nosso substituto designado para sofrer em nosso lugar o terrível castigo que nossos pecados mereciam.

Também existe um memorial do sacrifício de Jesus Cristo, que Ele mesmo instituiu: o pão e o vinho, cuja muda linguagem lembra os cristãos da morte do Senhor. Ele nos convida a perpetuar essa lembrança durante Sua ausência, ao dizer: “Fazei isso em memória de mim” (Lucas 22:19).

Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -

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