sábado, 31 de janeiro de 2009

A ANGÚSTIA DO SENHOR JESUS

31 JANEIRO ________________________________________
Em paga do meu amor, são meus adversários; mas eu faço oração.
[Cristo] nos dias da sua carne, oferecendo com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte...
(Salmo 109:4; Hebreus 5:7).
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A ANGÚSTIA DO SENHOR JESUS

Usemos a imaginação e sigamos o pequeno grupo que saiu de Jerusalém e atravessou o ribeiro de Cedrom até chegar ao Getsêmani. Nosso Senhor “começou a ter pavor e a angustiar-se. E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte” (Marcos 14: 33:34).
A narração dos evangelhos é breve, isso prova que os fatos relatados são inescrutáveis. O livro dos Salmos contém muitas expressões que anunciam tal angústia experimentada pelo Senhor Jesus ao se aproximar o momento da cruz (Salmo 22. 69,102, entre outros). Cristo sabia até onde o ódio dos homens, a quem veio salvar, chegaria para fazê-Lo sofrer. Além dos sofrimentos físicos da crucificação, Ele teria de suportar a ingratidão e a crueldade de Suas criaturas. No entanto, mais do que qualquer outra dor, o Senhor Jesus antevia as três horas de trevas em que Deus iria Se esconder dEle. Perfeitamente santo e puro, só podia se angustiar com a perspectiva de ser feito pecado por nós (2 Coríntios 5:21).
O Senhor Jesus Se afastou de Seus discípulos “cerca de um tiro de pedra” (Lucas 22:41). Sempre existe uma distância entre o servo e seu Senhor, mesmo quando unidos por uma íntima comunhão. Em ardente súplica, o Senhor Jesus Se prostrou e pediu que a hora da cruz passasse dEle, mas acrescentou; “Pai, sés queres”. Não, o Pai não queria, porque se o Senhor Jesus não tivesse pago o preço, como então seria possível haver perdão para nós.

Extraído do devocional BOA SEMENTE.

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