sábado, 31 de janeiro de 2009

NO CÁRCERE

28 JANEIRO
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Bom é o Senhor para os que se atêm a ele, para a alma que o busca.
No dia da minha angústia busquei ao Senhor; a minha mão se estendeu de noite e não cessava; a minha alma recusava ser consolada.
(Lamentações de Jeremias 3:25; Salmo 77:22).
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NO CÁRCERE

Um detento estava diante do capelão da prisão. Tinha uma carta nas mãos.
- Quero falar com o Senhor pela última vez.
- O que aconteceu? Você está doente?
- Passei oito anos vendo o sol nascer atrás das grades. Até agora suportei tudo. Ágüem pensava em mim, me escrevia e me esperava.
Esta é a última carta dessa pessoa. Minha mulher me deixou. Minha vida já não tem mais sentido.
O capelão conhecia aquele prisioneiro. Não era dos que brincavam com a idéia de suicídio. Então disse.
Sua vida de prisioneiro, agora que todos o abandonaram, me comove muito. E, contudo, Deus não quer abandoná-lo Ele procura por você. Quer encontra-lo. Creio que chegou a hora de você se voltar para Ele. Vou orar por você e peço que leia esse livro.
E entregou o Novo Testamento para o detento.
Dois dias depois, em um domingo de manhã, o homem se achava na sala onde o capelão pregava o Evangelho. Seu rosto irradiava felicidade. Na solidão da cela, o quase-suicida encontrou-se com Deus e recebeu um tipo de libertação que jamais sonhou que existisse: a salvação de sua alma.

“Se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres”
(João 8:36).

Extraído do Devocional BOA SEMENTE.

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