Porque a terra que entras a possuir não é como a terra do Egito, donde saíste, em que semeavas a tua semente e a regavas com o teu pé, como a uma horta. Mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas (Deuteronômio 11:10-11).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE DEUTERONÔMIO
(Leia Deuteronômio 11:1-15)
É dito ao povo de Deus para imitar o lavrador que utiliza marcos a fim de manter alinhados os sulcos que ele tem de fazer na terra para semear. A fim de manter o alinhamento, Israel primeiro olhava para trás, relembrando a saída do Egito e a difícil jornada pelo deserto (vv. 2-7; Jeremias 2:23), depois olhava para frente a fim de contemplar, pela fé, a rica terra da promessa (vv. 10-12). Quando sairmos da linha, isso deve servir para nos advertir e falar à nossa consciência, embora a perspectiva de uma herança no céu que está diante de nós seja apropriada para estimular o coração. Estando constantemente diante de um passado que foi minuciosamente planejado pela graça e de um glorioso futuro, o nosso caminhar diário tenderá a ser reto.
Que contraste entre a terra da promessa e o Egito, uma figura do mundo! Mesmo hoje em dia para obter água, os egípcios têm de trazê-la arduamente aos canais usando um tipo de moinho movido primitivamente pelos pés (final do v. 10), ao passo que na terra de Canaã a chuva do céu provia água livre e abundantemente. Sim, que contraste entre os escassos esforços do homem do mundo em promover sua própria felicidade, e o bendito solo no qual agora está o redimido do Senhor, que recebe tudo da graça de seu Deus!
Extraído do Devocional Boa Semente 2009 -
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