14 Abril
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno
(Hebreus 4:16).
O TRONO DA GRAÇA
Os destinatários da epístola aos hebreus eram judeus que tinham se convertido a Cristo. Por isso o autor emprega muitas imagens do antigo Testamento.
Quando fala do “trono da graça” tinha em mente o objeto mais importante do culto do Antigo Testamento: a arca e sua cobertura de ouro (ou propiciatório) com dois querubins lavrados em ouro (Êxodo 25:10-20). Ela ficava no lugar Santíssimo do tabernáculo e testificava a presença de Deus no meio do Seu povo Israel. Sobre os querubins se achava o simbólico trono da santidade, da justiça e do juízo divino ( Salmo 89:14; 99:1). Uma vez por ano o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo e espargia a cobertura da arca com o sangue da vítima de um sacrifício. Isso era uma figura da morte do Senhor Jesus na cruz. Agora essa mesma morte fala diante de Deus a favor dos que crêem no Salvador. O simbólico trono de Deus passou a ser o “trono da graça”.
Na antiguidade, só o sumo sacerdote podia entrar uma vez por ano no Lugar Santíssimo. Mas quando o Senhor Jesus cumpriu Sua obra de expiação na cruz, Deus rasgou o véu do templo que impedia a entrada no lugar Santíssimo e, com isso, proclamou que o acesso ao céu estava aberto para o que crê na obra redentora de Cristo. Desde então todo nascido de novo tem livre acesso à presença de Deus e sabe que pode pedir tudo o que necessita, aproximando-se do “Trono da graça”.
Extraído do devocional BOA SEMENTE.
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