Quarta-feira 18 Abril
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhe-cido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
(João 14:9).
CRISTO E A INCREDULIDADE DOS DISCÍPULOS
Cristo sofreu com a atitude dos religiosos de Seu tempo, porém também sofre com a incompreensão de Seus discípulos.
Que tristeza para o senhor constatar que um de Seus primeiros discípulos não discerniu que todo o que Jesus dizia ou fazia tinha sua origem em sua total comunhão com o Pai.
Muitas vezes, o Mestre havia explicado àqueles que O rodeavam que Ele vinha de cima, do Pai, e que dizia as coisas como o Pai Lhe comunicava. Porém era necessário ter fé para entender isso. Como nós, os discípulos conservavam um fundo de incredulidade que limitava Sua compreensão da verdadeira natureza de Jesus. E, sem dúvida, o Senhor sofria ao comprovar isso.
Essa incredulidade também se manifestou quando os discípulos não puderam expulsar um demônio, de modo que o Senhor exclamou: ^”Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda?” (Marcos 9:19). Assim mesmo, quando lhes falou que em Jerusalém sofrimentos aguardavam, a incredulidade deles impediu que entendessem as palavras do Senhor.
Não julguemos os discípulos tão severamente! Não acontece freqüente-mente que nós mesmos não temos fé, apesar de estarmos instruídos pelas Sagradas Escrituras, de possuir o Espírito Santo e tantas promessas que têm sua fonte na graça de nosso Deus?
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