Segunda-feira 19 Novembro
Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muitos frutos
(João 12:24).
Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos
(1 João 3:16).
O GRÃO DE TRIGO
Uma salva foi assassinada na Argélia. Pascal, seu sobrinho de 7 anos, ficou sabendo da notícia na França e pala noite perguntou à sua mãe: “diga-me, mamãe por que mataram a tia Elena? Sua mãe não soube o que lhe responder.
No dia seguinte, o menino ponderou: “Talvez seja pelo grão de trigo que morre.” Pascal compreendeu por si só o alcance da parábola que havia ouvido. Quantos adultos são capazes de encontrar tal sentido para a morte de um verdadeiro crente, um salvo?
O Senhor Jesus nos deu o exemplo: por Sua morte a salvação chaga a todos os que dela se aproximam. Quando passamos pelo pesar da separação, depois da morte de um ente querido, é difícil dizer que talvez haverá fruto; isso, contudo, pode ser um grande consolo.
Certamente, em seu primeiro sentido, estas palavras do evangelho se aplicam à obra de Jesus; só Ele pode comunicar a vida eterna aos que nEle crêem. Mas Cristo não é também o modelo de abnegação até a morte por amor a Deus, a nós e ao evangelho? No curso dos séculos e ainda hoje, muitos fiéis têm seguido este exemplo: Tertuliano, um dos chamados “pais da Igreja”, escreveu esta célebre frase: “O sangue dos mártires foi a semente da Igreja.” Mas não se deve esquecer que o crente é primeiro chamado a produzir fruto para Deus em sua vida.
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