21 Março
Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
(Eclesiastes 114).
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram os ventos, e combaterão aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha
(Mateus 76:25).
QUANDO O VENTO SOPRA
O vento, freqüente imagem da prova, também é símbolo da brevidade das coisas. De fato, quão freqüentemente as grandes atividades do homem têm somente um resultado passageiro! O livro de Eclesiastes expressa isso com um triste refrão: “Tudo é vaidade e corre atrás do vento.” Em vez de gastar tantos esforços nessa vã perseguição, por que não trabalhar valores mais estáveis?
Utilizando a figura do vento, a Palavra de Deus também nos fala de sofrimento, doloroso destino de todo mortal. Porém, se nenhum vento soprasse na terra, não existiria vida. O vento contribui para a variação do clima, permitindo a evaporação dos oceanos, e organiza o caminho da chuva que rega a terá, dissemina as sementes e provoca a multiplicação da vegetação.
O mesmo ocorre em nossa vida. Os contratempos da existência formam o caráter, e as lutas da vida ensinam o filho de deus a apoiar-se no Salvador. Quem não experimentou o socorra divino ao desabar um furação sobre sua vida? “Senhor, salva-nos, que perecemos” (Mateus 8:253), é o grito que tem saído de muitos corações. O senhor sempre responde, mesmo quando nossa fé vacila. Ele mesmo nos convida a fazer isso: “Invoca-me no dia da angustia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmo 50: 15).
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