sábado, 31 de maio de 2008

O PRIMEIRO VÔO

30 Maio


A águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os e os leva sobre as suas asas.

O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos

(Deuteronômio 32:11; 33:27).


O PRIMEIRO VÔO

No sopé de uma montanha, há mais de 1800 metros de altura, na solidão dos Alpes austríacos, abriga-se um casal de águias. São o orgulho e a distração de uma ladeia. Dali o observei com binóculos os movimentos dessas grandes aves de rapina.

Em certa manhã parecia reinar uma grande agitação no ninho. Vi claramente duas pequenas cabeças. De repente o casal lançou as duas aguiazinhas no vazio. A princípio, desciam como pedras, movendo as asas desordenada e ineficazmente. Logo começaram a bater as asas com regularidade. A queda parou a 20 metros do chão; a partir de então voltaram a subir lentamente. Nesse mesmo momento, os pais surgiram como relâmpago e interromperam essa primeira lição, colocando-se cada um embaixo de um filhote para trazê-los de volta ao ninho sobre suas asas.

Então pensei como Deus à vezes ensina Seus filhos a utilizar “as asas da fé”. Ele os precipita em circunstâncias difíceis. Ao não terem apoio visível, aprenderão a confiar nas promessas divinas. Logo descobrirão que Deus está presente, debaixo deles, estendendo Sua proteção como as asas da águia (Isaías 40:31).

Sim, contar unicamente com o Deus invisível é uma experiência indizível. Ao nos arrancar de nosso ninho confortável, Sua meta não é fortalecer nossa confiança em sua fidelidade e amor?

Extraído do devocional BOA SEMENTE.

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