sábado, 11 de agosto de 2007

Sábado 11 Agosto
Ainda que a figueira não floresce, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzem mantimentos; as ovelhas foram arrebatadas do aprisco, e nos currais não há gado, todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação (Hc 3.17,18).


Observe, eu lhe peço, como é calamitosa a situação descrita aqui, e como é heróica a fé aqui expressa. É como se ele dissesse: “Embora eu seja reduzido a uma situação de tão grande extremidade que não saiba onde encontrar o sustento, embora veja à minha volta uma casa vazia e um campo desolado e veja as marcas do açoite de Deus onde antes havia os frutos da Sua abundante dádiva, ainda assim eu me regozijarei no Senhor”.
Creio que essas palavras são dignas de serem gravadas com diamantes numa rocha, para sempre. Possam elas, pela graça divina, ser gravadas no coração da cada um de nós! Embora este texto seja conciso, ele apresenta claramente os seguintes pensamentos: no dia da sua adversidade ele correria para Deus, e que em meio à escuridão ele manteria uma santa firmeza de espírito – mais ainda, teria gozo santo no Senhor e esperaria nEle alegremente. Isto é confiança heróica! Isto é fé excelente! Isto é amor invencível!

- Não floresceu a figueira... - Não mais produz a oliveira!...
- A vara de Arão floresceu! - Mas o óleo de Deus não tem fim.
Meu Salvador está vivo. – Da plenitude que há em Cristo
Pra ser meu socorro perfeito. Derrama ainda agora, abundante.
Deus mesmo O elegeu Também sobre mim!

- Já não há mais mantimentos!... – Gado...as ovelhas... se foram!...
- Mas há o pão do céu, para mim! Eu tenho o Cordeiro de Deus!
Dele me vem o sustento: Seu sacrifício é perfeito.
E a rica fartura que há nEle Lavado no seu Sangue, possuo
Jamais terá fim! O Reino dos Céus!

- Já não há vide!... Falhem-me as coisas, que importra?
Mas há na videira de Deus! Eu tenho Jesus, meu Senhor!
Dela sou ramo seguro. Nada me falta. Ele é tudo.
E a seiva de vida do tronco Minha alma se alegra e descansa
Circula nos Seus! No meu Salvador!

Extraído de MANANCIAIS NO DESERTO – 3ª EDIÇÃO BRASILEIRA - 1977

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