quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O TESTEMUNHO DE UM FILÓSOFO (4)

Quarta-feira 1 Agosto

Eis que Deus exalta com a sua força; quem ensina como ele?...
Lembra-te de engrandecer a sua obra que os homens contemplam. Todos os homens a vêem, e o homem enxerga de longe. Eis que Deus é grande, e nós não compreendemos, e o número dos seus anos não se pode calcular.
(Jó 36:22, 24-26).

O TESTEMUNHO DE UIM FILÓSOFO (4)
Uma página de Blaise Pascal (1623 – 1661)

“Não sei quem me pôs no mundo, nem o que é o mundo, nem o que eu mesmo sou. Estou em uma terrível ignorância sobre todas as coisas. NMão sei o que é meu e essa parte de mim que pensa o que digo, que digo, que reflete acerca de tudo de si mesmo e que não conhece mais do que os outros. Vejo esses vertiginosos espaços do universo que me encerram e me acho preso a um quinhão dessa vasta extensão, sem saber por quer estou colocado nesse lugar e não em outro, nem por que esse pouco de tempo que me é dado para viver me foi destinado agora e não em outra parte da eternidade que me precedeu e que me sucederá.
Só vejo infinitos que me encerram como um átomo e como uma sombra que dura só um instante. Tudo o que sei é que logo deverei morrer; porém, o que mais ignoro é essa própria morte que não posso evitar.
Assim como não sei de onde venho, tampouco sei para onde vou: só sei que, ao sair desse mundo, cairei para sempre no nada ou nas mãos de Deus.”
Graças a Deus, esse fil[osofo cristão havia obtido resposta a essas perguntas universais; apenas as formulou por escrito para convidar os lideres e encontrar, com ele, as respostas na Palavra de deus.


(Cpontinua)

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