O CÁLICE QUE O PAI LHE DEU!

Quarta-feira 17 Outubro
Jesus, de novo, lhes perguntou: A quem buscais? Responderam: A Jesus, o Nazareno. Então, lhes disse Jesus: Já vos declarei que sou eu; se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes; para se cumprir a palavra... Não perdi nenhum dos que me deste. Então, Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Mete a espada na bainha; não beberei, por ventura, o cálice que o Pai me deu?
(João 18:7-11).

O CÁLICE QUE O PAI LHE DEU!

Quando Jesus disse:”sou eu”, os que compunham o bando que tinha vindo capturá-Lo “recuaram e caíram por terra” (versículo 6). Vemos aqui o cumprimento literal do Salmo 27:2. Mas o Senhor não tinha vindo julgar os Seus inimigos, senão sofrer “e dar a sua vida em resgate por muitos” (marcos 10:5). Novamente Ele pergunta àqueles que vieram buscá-lo: “ quem buscais? E confirma a sua identidade. Eles então prenderam Jesus e “manietaram-no”.
A primeira vez que Ele disse “Sou eu” estava relacionada com glória de sua deidade, diante da qual homem nenhum pode ficar de pé. A segunda vez, contudo, revelava a graça que Lhe havia trazido ao mundo. Em ambos os casos, era a mesma Pessoa divina que Se revelava como o Bom Pastor dando a sua vida pelas ovelhas. No entanto, Ele tinha o controle dos eventos em Suas mãos e interveio a fim de que Seus discípulos fossem salvos. Em seu zelo, Pedro tentou defender o Mestre; mas não era o tempo para o filho de Deus revelar o Seu poder, pelo contrário a sua obediência. Ele estava preparado para beber o cálice que Seu pai Lhe havia reservado.

Extraído do devocional BOA SEMENTE.
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