quarta-feira, 12 de setembro de 2007

NÃO HAVIA MUITA TERRA

Domingo 9 Setembro

Não havia muita terra

(Mateus 13:5).

Parece-nos, pelo ensino desta parábola, que nós temos alguma coisa a ver com o solo. A semente frutífera caiu num “coração reto e bom”. Creio quepessoas sem profundidade que são como o solo sem muita terra - aqueles que não têm um propósito real., que são movidos por qualquer apelo comovente, ou por um bom sermão, uma melodia sentimental, e quer, a princípio, parecem que vão produzir alguma coisa; mas nãomuita terra nãoprofundidade, nãoum propósito honesto e profundo, nãoum desejo real de conhecer o dever a fim de cumpri-lo. Olhemos para o solo do nosso coração.

Quando um soldado romano era informado por seu dirigente de que , se insistisse em seguir determinada expedição, provavelmente iria morrer, a resposta era: “É necessário que eu vá; não é necessário que eu viva.”

Isso é profundidade. Quando estamos assim convictos, alguma coisa resultará daí. A natureza superficial vive dos seus impulsos, impressões, intuições, instintos e, também, do que a cerca. O caráter profundo olha para além dessas coisas e, enfrentando tempestades e nuvens, avança para a região ensolarada do outro lado; ele espera pelo amanhã, que sempre traz o reverso da dor e da aparente derrota e fracasso.

Quando Deus nos faz profundos, então pode dar-nos também Suas verdades e segredos mais profundos e confiar-nos coisas maiores. Senhor, guia-me às profundezas da Tua vida e livra-me de uma experiência superficial.

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Extraído de Mananciais no Deserto

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